Topo

Ricardo Feltrin

45% das pessoas que veem canal adulto são casadas, diz pesquisa

Cena da série "Confissões Sexuais", do canal Playboy, que estreou em julho  - Divulgação/Playboy
Cena da série "Confissões Sexuais", do canal Playboy, que estreou em julho Imagem: Divulgação/Playboy

Colunista do UOL

01/08/2018 07h02

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O primeiro dado nem era assim uma novidade, mas ainda é difícil de acreditar: 54% do público que assiste a canais pornôs no Brasil na TV paga são mulheres.

A pesquisa foi encomendada pelo canal Sexy Hot (Globosat).

Maior canal adulto brasileiro, o Sexy Hot descobriu que a faixa etária que consome pornô no país está entre 25 e 49 anos, sendo que 58% são da classe B, e que 40% têm nível universitário.

Outros detalhes da pesquisa: 53% assistem a esse tipo de conteúdo de uma a três vezes por semana.

Pelo menos 68% disseram assistir ao conteúdo junto ao parceiro ou parceira.

Quase metade --45%--, são de pessoas casadas ou que moram junto.

TIPOS DE CONSUMIDOR

A pesquisa dividiu o público em cinco categorias ou perfis de comportamento: status porn (25% que exigem conteúdo bem produzido, boa fotografia etc);

O segundo tipo é o “narciso” (são 20% declarados que usam a pornografia para despertar o desejo);

O terceiro é o “heavy user” (aqui o dado relevante é que 76% são homens);

E, por fim, o “fast porn” (22%, cujo nome já diz tudo: é uma espécie de porn-utilitário).

A pesquisa ainda identificou um público de pornô “politicamente correto”: grosso modo, 17%  que gostam de “historinhas”, e não de filmes que já vão aos “finalmente”.

Nesse conjunto estão filmes como o recém-lançado "pornô feminista" da diretora Erika Lust no canal Playboy TV. 

A pesquisa da Sexy Hot foi realizada em cinco regiões metropolitanas (SP, Rio, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba) e foram ouvidas 1130 pessoas das classes ABC.

LEIA MAIS

Em 4 aos, crise derruba 20% dos assinantes de canais pornôs no país

Playboy TV lança série dirigida por pioneira do pornô feminista

Colunista no Twitter, no Facebook ou no site Ooops