Globo convoca jornalistas a fazer vídeos da campanha Brasil que eu Quero

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Quando a Globo iniciou a campanha “O Brasil Que Eu Quero”, dias atrás, ela esperava que brasileiros de todas as cidades iriam obedecer suas “regras” e que fariam exatamente o que ela queria.
A saber: vídeos de 15 segundos, gravados com o celular na horizontal, feitos diante de lugares “bonitos” ou importantes ou históricos de cada cidade.
Se a ideia era que as pessoas fizessem vídeos com mensagens de esperança, a proposta de certa forma está saindo pela culatra.
Em vez de mensagens idílicas e otimistas, boa parte dos brasileiros está mandando vídeos e depoimentos a partir de lixões, estradas esburacadas, hospitais lotados; são vídeos cheios de rancor e irritação, conforme o UOL informou esta semana.
Embora a emissora tenha avisado (por meio de William Bonner, na última terça) que esses vídeos “também estão valendo”, ela já tinha em andamento um plano, digamos, paralelo.
Que plano?
Convocar seus jornalistas medalhões para fazer vídeos de suas cidades natais da forma pedida.
A carioca Renata Vasconcellos, âncora do “Jornal Nacional”, já fez o seu.
Repórteres como Abel Neto (Santos), Dony de Nuccio (Americana), Alan Severiano (Natal), Ananda Apple (Porto Alegre) e outros repórteres e âncoras da emissora também deverão “colaborar” com a campanha, que está sofrendo muitas críticas nas redes sociais.
Foi criada inclusive uma campanha paralela, chamada "O Brasil que Eu Não Quero”, na qual alguns internautas fazem questão de atacar a Globo.
A emissora também é criticada por estar, basicamente, pedindo que a população produza conteúdo gratuito para ela.
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