Consumo mostra que TV aberta está longe de morrer, diz diretora da Kantar

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Apesar de muita gente achar (e postar) que a TV aberta no Brasil está morrendo, a Kantar Ibope tem dados que apontam exatamente o contrário.
Em painel realizado nesta quarta-feira na Max 2017, em Belo Horizonte, a diretora regional Sudeste da Kantar Ibope, Giovana Alcântara, mostrou números que indicam que a TV aberta ainda tem um público tão grande e que é sandice imaginar que ele esteja morrendo.
Ao menos no curto ou médio prazos, pois o futuro a Deus pertence.
“A TV (aberta) não vai morrer, ela tem na verdade vários filhotes, e um deles está na internet”, diz ela.
“Por exemplo, muito conteúdo de grande impacto ou repercussão do You Tube nasce, na verdade, a partir da TV.”
Ela fala em relação a produtos como críticas, análises, paródias ou sátiras de programas de TV. São formatos consagrados da TV brasileira que acabam "migrando" para as redes..
Para ela, nos últimos cinco anos o mundo vive “uma revolução no formato e na diversidade de consumo de conteúdo de TV, independentemente do aparelho em que ele é visto. "Mas a TV aberta continua com imenso poder.”
Grosso modo, os dados do ibope apresentados pela Kantar Ibope (nota: isso é uma análise deste colunista, não da palestrante) mostram que o que as pessoas opinam expressam cotidianamente na internet, tem alguma, digamos, “mentira” ou “imprecisão”..
Em sistemas de comentários de portais na internet, por exemplo, é comum ler posts em que os internautas afirmam não assistir “nada” da TV aberta --e chegam a mesmo a debochar de quem ainda o faz. Como se isso fosse algo ultrapassado.
Pois bem, os dados da Kantar Ibope mostram que, por exemplo, nos últimos sete dias, ao menos 90% das 86 milhões açambarcadas nas 15 maiores regiões metropolitanas do país, assistiu TV aberta (por no mínimo 1 minuto).
As novelas ainda são o produto mais visto da TV, seguidos por reality shows, filmes, esporte.
TV ABERTA EM CELULAR É TRAÇO
Segundo os dados da Kantar, o público que consome TV aberta (ou paga) por meio de celulares via rede terrestre (aparelhos com anteninhas) é irrisório, conforme esta coluna informou em dezembro do ano passado.
No entanto, essa medição em breve vai incluir outras formas de “consumo”.
“O desafio (da Kantar Ibope) é criar métricas para entender e mensurar a audiência fragmentada”, afirmou Giovana.
Segundo ela, a parceria entre a Kantar e a ComScore serviu justamente para melhor a chamada “audiêcia crossmedia” (que envolve aparelhos diferentes).
Segundo ela, a Kantar Ibope já tem condições de mensurar a audiência de serviços como Netflix, mas ainda não disponibiliza esses dados ao mercado. Talvez em breve.
O jornalista Ricardo Feltrin viajou à Max 2017 a convite da produção do evento.
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