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Ricardo Feltrin

Com humor simples, "A Praça é Nossa" é vista por 14 milhões de brasileiros

Carlos Alberto de Nóbrega recebe a neta, Dalila Nóbrega, no "A Praça É Nossa" - Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação
Carlos Alberto de Nóbrega recebe a neta, Dalila Nóbrega, no "A Praça É Nossa" Imagem: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação

Colunista do UOL

03/06/2017 11h55Atualizada em 03/06/2017 11h55

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Nesta semana o SBT pretende finalmente prestar as homenagens oficiais aos 30 anos de “A Praça é Nossa”, um de seus programas mais longevos.

A festa seria na semana passada mas foi adiada por causa de uma forte gripe que abateu Carlos Alberto de Nóbrega.

Mas o humorístico do SBT exibido à quintas-feiras tem muito mais o que festejar, além da efeméride.

A atração acaba de completar 45 meses seguidos à frente da Record, em segundo lugar isolado em audiência nas principais praças do país --segundo dados consolidados da Kantar Ibope.

“A Praça” é um páreo duro para a Record.

No confronto direto, chega a ter 48% mais audiência que a TV de Edir Macedo, independentemente do programa que ela coloque para enfrentá-la.

O humorístico também costuma dar certa dor de cabeça à líder Globo, que tem perdido público no confronto desde 2013 às quintas.

De janeiro a maio de 2013, por exemplo, “A Praça” registrava 7,5 pontos e a Globo marcava 20.

De janeiro a maio deste ano, no entanto, a atração do SBT marcou 8,8 pontos, enquanto a ainda líder Globo caiu para 12 pontos.

PERFIL DO PÚBLICO

Mas quem é que assiste ao programa de Carlos Alberto de Nóbrega? Aos números

Com cerca de 9 pontos de média em rede nacional, o programa tem um público bem cativo.

Estima-se que tenha 14 milhões de telespectadores em todo o país. Ou seja, é visto por cerca de  um em cada 15 brasileiros.

O paradoxal é que, nestes tempos de novos formatos e atrações, o programa do SBT mantém a mesma fórmula desde 1957, quando estreou na extinta TV Paulista pelas mãos de Manoel, pai de Carlos: um humor ingênuo, popular e baseado exclusivamente no talento de seu elenco (e redatores) para fazer rir.

A maioria do público é feminino: 53%;

38% pertencem às classes ABC;

82% têm idade acima de 18 anos.

O programa também vai bem e é vice-líder isolado em São Paulo, onde cada ponto de ibope equivale a 70,5 mil domicílios.

Em 2017, sua média de audiência é de 9,1 pontos, contra 5,7 da Record (e 11,8 da Globo).

@feltrinoficial

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