"Apagão" dos canais da Simba atingiu cerca de 16 milhões de pessoas em SP
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A interrupção da transmissão dos canais Record, SBT e RedeTV! na madrugada de quinta-feira em São Paulo atingiu de 15 a 16 milhões de pessoas, segundo o levantamento mais detalhado feito até hoje dos dados das operadoras.
Até agora a imprensa (esta coluna inclusa) só podia fazer estimativas do número de assinantes de TV nas cerca de 40 cidades da Grande São Paulo de duas formas: ou estimar em cima do do número de assinantes no Estado (dado público) ou a partir da perspectiva de “penetração” dessa mídia junto à população.
A coluna porém obteve dados exclusivos de assinantes oficiais das operadoras na Grande SP. São cerca de 4 milhões. Isso representa, segundo a medição da Kantar Ibope, cerca de 13,2 milhões de pessoas na região (3,3 pessoas por domicílio).
O que essa conta omite é que o “apagão” da Simba também chegou a milhões de domicílios com sinal pirateado, ilegal.
Dados de 2015 da ABTA (Associação Brasileira de TVs por Assinatura) estimavam em cerca de 4,5 milhões o número de pontos piratas no país. De lá para cá a crise econômica e a pirataria não esmoreceram, de forma que não é incorreto pensar que hoje esse número é ainda maior.
Ainda assim, vamos usá-lo para uma estimativa conservadora de que a Grande SP tem pelo menos 1 milhão de pontos ilegais de TV. Nesse caso isso soma outros 3,3 milhões de habitantes aos 13,2 milhões que perderam Record, SBT e RedeTV! de forma legalizada.
Além disso, o fim do sinal analógico (e da transmissão dos canais Simba) ultrapassou em alguns casos as “franjas” da Grande São Paulo, inclusive levando o bloqueio ate para cidades fora de SP, como Jundiaí etc.
Então temos cerca de 16 milhões de pessoas afetadas, na mais próxima estimativa.
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