'Não vou me afastar do debate', afirma Luciano Huck sobre 2022
Aposta mais competitiva do centro para derrotar o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial de 2022, o apresentador Luciano Huck se retirou do jogo eleitoral para substituir Fausto Silva aos domingos na programação da TV Globo.
Huck afirmou, contudo, que "não vai se distanciar do debate" e revelou que "vai atuar" na escolha de projetos para o País ao ser perguntado sobre de que forma irá participar da sucessão presidencial.
"Não vou me distanciar do debate e da discussão política. Estou nela e vou ficar. A beleza da democracia é poder escolher entre projetos para o País e é onde vou atuar", disse.
Vou continuar contribuindo até onde minha voz alcançar, juntando pessoas e buscando soluções.
Huck explicou a opção pela TV ao dizer que "nada conecta mais gente no Brasil". Razão pela qual vai aproveitar nesse "novo ciclo na Globo a valiosa chance de canalizar esta força para iluminar caminhos, curar feridas e resgatar esperanças".
Meu compromisso em melhorar a vida e resgatar a esperança dos brasileiros é para valer —e para sempre. A fumaça não volta para dentro da garrafa. Há mais de 20 anos venho rodando o Brasil e sendo impactado pela nossa realidade de enormes desigualdades sociais. Isso vem me transformando, mais e mais. A pandemia cruelmente acentuou essas desigualdades e nos mostrou (ou relembrou) que todos estamos conectados.
O mesmo raciocínio o apresentador expôs no programa Conversa com Bial, da TV Globo, que na madrugada de quarta-feira, 16, revelou que o novo projeto de Huck passava longe de Brasília. E assim a segunda aposta do centro para tentar furar a polarização Bolsonaro-Lula com um outsider abandonava o projeto.
Antes dele, o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro saiu de cena após uma frustrada tentativa de combater a corrupção no governo Jair Bolsonaro.
Huck disse ao seu colega da Globo que votou em branco no segundo turno da disputa presidencial de 2018, quando Bolsonaro enfrentou o petista Fernando Haddad, e que seguirá o mesmo script em 2022 caso o cenário PT versus Bolsonaro se repita. O apresentador não nominou o presidente em suas críticas e não indicou, nem foi perguntado por Bial, quem levaria seu voto entre os quadros de centro que ainda restaram. Ciro Gomes (PDT), João Doria e Eduardo Leite, do PSDB, ou Luiz Mandetta (DEM). Todos políticos profissionais.
No diagnóstico do apresentador, em 2022 o eleitor, mais do que nomes, vai escolher de que lado está.
Esse momento a gente não está falando sobre A ou B. A gente está falando sobre quem defende e quem não defende a democracia. Quem defende a democracia estará de um lado e quem não defende estará do outro. E eu estarei sempre do lado da democracia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.