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Ricky Martin condena assassinato de jovem gay brasileiro na Espanha

Espanha protesta contra assassinato por espancamento de jovem homossexual - Reprodução/Twitter/@AnabelAlonso_of
Espanha protesta contra assassinato por espancamento de jovem homossexual Imagem: Reprodução/Twitter/@AnabelAlonso_of

Da EFE, em San Juan

08/07/2021 09h30Atualizada em 08/07/2021 09h36

O cantor porto-riquenho Ricky Martin condenou o espancamento e assassinato brutal do jovem espanhol de origem brasileira, Samuel Luiz Muñiz, de 24 anos, possivelmente por motivos homofóbicos e supostamente perpetrado por dois homens e uma mulher em La Coruña, no último final de semana.

"Diga meu nome Samuel Luiz Muñiz. #JusticiaParaSamuel", escreveu o cantor e compositor porto-riquenho, em sua conta no Instagram, espalhando sua mensagem em espanhol e inglês para alcançar mais seguidores em sua comunidade.

Ricky Martin - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Ricky Martin se solidarizou com morte de brasileiro via redes sociais
Imagem: Reprodução/Instagram

Samuel foi atacado por várias pessoas no último sábado quando fazia uma videochamada, o que desencadeou a briga porque um grupo de jovens acreditou que estavam sendo gravados pela vítima.

No hospital, foi constatado que o jovem sofreu vários hematomas e fortes golpes na cabeça que motivaram a intervenção dos profissionais da saúde durante duas horas para tentar reanimá-lo, mas a morte de Samuel acabou sendo confirmada.

Após o assassinato, milhares de pessoas saíram às ruas para expressar sua condenação por este crime brutal em atos sucessivos e simultâneos em toda a Espanha e outros territórios.

A investigação permanece sob sigilo judicial, mas a Polícia Nacional da Espanha continua trabalhando nas provas de testemunhas e na visualização de imagens captadas por celulares, câmeras da polícia local e entidades privadas localizadas na área onde ocorreu o ataque fatal.

Todas as vias de investigação também estão abertas para esclarecer a agressão brutal, embora os primeiros indícios sugiram que o motivo da agressão que causou a morte do jovem não foi homofóbico.

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Ontem, o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, não especificou se os investigadores estão trabalhando com alguma hipótese concreta sobre o motivo da agressão e limitou-se a pedir aos meios de comunicação que deixem a polícia "trabalhar com calma".

Além disso, os grupos parlamentares galegos estão preparando uma declaração institucional para expressar a sua rejeição e condenar o homicídio que será lida em plenário na próxima semana, a última desta sessão ordinária.