Bienal de Veneza lamenta morte do coreógrafo e bailarino Ismael Ivo
A Bienal de Veneza lamentou hoje a morte do bailarino e coreógrafo brasileiro Ismael Ivo, vítima da covid-19 aos 66 anos de idade.
Em comunicado conjunto, a presidência, direção-geral, direção da seção de dança e o conselho de Administração prestaram solidariedade à família e expressaram as "mais profundas condolências".
"A notícia da morte repentina de Ismael Ivo afetou profundamente a Bienal de Veneza, onde foi diretor do setor de dança de 2005 a 2012", lamentou.
Ivo dirigiu a seção de dança da Bienal de Veneza durante sete anos, além de ter sido o primeiro negro e estrangeiro a comandar a companhia de dança do Teatro Nacional Alemão, em Weimar, e o primeiro negro a chefiar o Balé da Cidade de São Paulo.
O brasileiro estreou em Veneza em 2002 com o solo "Mapplethorpe", uma homenagem ao fotógrafo Robert Mapplethorpe, internacionalmente conhecido por ter como objeto de suas lentes fotográficas corpos de homens nus, auto-retratos e imagens de flores.
A apresentação, criada especialmente para a Bienal, sempre foi considerada um espetáculo de fotografias em movimento, de sobreposição de imagens e ideias.
"Uma perda para todo o mundo da dança, mas também para uma cidade como Veneza, que amou Ismael Ivo pelo seu carisma e pela sua joia de viver, bem como por uma instituição onde ajudou a crescer e consolidar o setor da dança a nível internacional", finaliza a Bienal de Veneza.
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