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Acusado de abuso sexual em processo, príncipe Andrew deixa redes sociais

Príncipe Andrew - Reuters
Príncipe Andrew Imagem: Reuters

Em Londres, Reino Unido

19/01/2022 18h52

O segundo filho da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew, desativou suas contas nas redes sociais, em meio ao processo que enfrenta nos Estados Unidos por abuso sexual. Ele perdeu os títulos militares na última quinta-feira (13).

Na conta de Andrew no Twitter, @TheDukeOfYork, agora há uma mensagem que diz "esta conta não existe". Seu perfil no YouTube também aparece com uma mensagem de erro. As páginas no Instagram e Facebook do príncipe parecem ainda estar abertas, embora a do Instagram esteja definida como privada.

Perfil do príncipe Andrew no Twitter - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Perfil do príncipe Andrew no Twitter
Imagem: Reprodução/Twitter

O Daily Mail citou uma fonte próxima ao príncipe de 61 anos dizendo que essas contas também foram excluídas e não estão mais ativas.

Na semana passada foi anunciado que o príncipe parou de usar seu título de "sua alteza real" e também renunciou aos títulos militares honorários concedidos pela rainha.

Medida afasta Andrew da família real

Sua acusadora, Virginia Giuffre, declarou que fez sexo com o príncipe aos 17 anos, depois de conhecê-lo através do falecido financista americano e pedófilo condenado Jeffrey Epstein.

O príncipe nega as acusações, mas perdeu uma tentativa de arquivar a ação civil.

Andrew se aposentou da vida pública como membro da realeza em 2019, após uma entrevista à BBC na qual tentou justificar as acusações de agressão sexual.

Desde então, foi fotografado ocasionalmente dirigindo ou andando a cavalo pela propriedade privada da rainha no leste da Inglaterra, mas não apareceu em fotografias oficiais do casamento de sua filha Beatrice em 2020.

Em outro sinal do ostracismo social, uma prova hípica, a Duke of York Stakes, mudará seu nome para evitar qualquer conexão com o príncipe.

E uma delegacia de polícia em Devon, no sul da Inglaterra, removeu uma placa dizendo que havia sido inaugurada pelo duque de York, citando uma queixa de uma pessoa local, informou a BBC nesta semana.