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Unesco inclui 17 locais pré-históricos japoneses como patrimônios mundiais

Distribuídos entre o norte da ilha grande de Honshu e o sul da ilha de Hokkaido, os sítios "constituem um testemunho único" - Reprodução
Distribuídos entre o norte da ilha grande de Honshu e o sul da ilha de Hokkaido, os sítios "constituem um testemunho único"
Imagem: Reprodução

28/07/2021 09h14

Dezessete 17 locais arqueológicos na região norte do Japão, que datam do período Jomon, uma cultura pré-agrícola e sedentária surgida 13.000 anos a.C., foram registrados na terça-feira como patrimônio mundial da Unesco.

Distribuídos entre o norte da ilha grande de Honshu e o sul da ilha de Hokkaido, os sítios "constituem um testemunho único do desenvolvimento, em um período de 10.000 anos, da cultura pré-agrícola e sedentária Jomon, de seu complexo sistema de crenças espirituais e seus rituais", explicou a Unesco.

Os Jomon eram uma sociedade de caçadores e coletores sedentários que se desenvolveu a partir de 13.000 anos a.C.

O surgimento da cerâmica marcou o início desta época.

Vários objetos de este período retratam um conhecimento particularmente refinado, inclusive no uso de utensílios cotidianos como as cerâmicas para cozinha e armazenamento de alimentos.

A dimensão espiritual dos Jomon se materializa em seus botes laqueados, tabuletas de argila com pegadas e as estátuas de terracota essencialmente femininas.

Na segunda-feira, 42.700 hectares de florestas distribuídas por quatro ilhas do sudoeste do Japão foram incluídas na lista de patrimônio mundial da Unesco pela riqueza de sua biodiversidade.