'Como um animal sedento': transei escondido com melhor amigo do meu marido

Conheci Souza* em um bar da faculdade, quando ele me foi apresentado pelo Márcio como "melhor amigo". Um homem alto, moreno, de barba rala e o queixo com linhas fortes. Era um gostoso, mas nunca pensei em nada assim, eu gostava do Márcio já tinha um tempo.
Eu e o Souza nos víamos constantemente e também acabamos virando muito amigos. Um trio daquele de fazer tudo junto: noites de bebedeira, viagens, momentos tristes e alegres, mas nunca um trio de putaria. Souza era o solteirão da turma, chegou a apresentar apenas duas meninas, mas eram só ficantes e não deu em nada.
Um dia fomos numa festa ali na Augusta com mais alguns amigos e acabei ficando com o Souza. O cara era gostoso mesmo, tivemos uma química forte e acabei dormindo na sua casa. Conheci o pau grande dele e gozei gostoso. Nunca mais transamos depois daquela noite. Com o passar dos anos, nos divertíamos lembrando o que rolou, mas percebi que tinha mais afinidade com o Márcio.
Acabamos ficando e, em apenas seis meses, começamos a namorar. Márcio nunca foi ciumento sobre aquela noite que passei com Souza e nós três continuávamos um trio inseparável.
Com um ano de namoro, optamos por abrir o relacionamento. Com dois, decidimos morar junto. Eu e Márcio alugamos um apartamento na Bela Vista, em São Paulo, e fizemos uma festinha para receber os amigos mais chegados no nosso novo apê.
Não sei o que me deu naquele dia. O Souza chegou com um vinho na mão e fiquei molhada. Nem sei o motivo, nunca quis pensar muito a fundo sobre isso. Só sei que quis ele fundo em mim de uma hora para outra. Eu já tava pra lá de bêbada — a mistureba de gim e vinho nunca dá certo, mas nem vou culpar só a bebida. Tenho noção disso.
Em determinado momento da noite, fui buscar uma garrada de gim que ganhei de aniversário e avisei: "Vou lá no quarto de hóspedes buscar o ponto alto da noite". Souza começou a me seguir e afirmou: "Te ajudo, Tami."
Quando chegamos no quarto, a garrafa estava em um armário alto, quase encostando o teto. Não sei muito bem como foi a sequência dos acontecimentos, só sei que acabei apoiando meu quadril no pau dele ao tentar pegar a garrafa.
Aquele pau continuava grande e grosso. Fui ficando ainda mais molhada. Souza gostou, porque começou a ficar duro e ficamos nessa esfregação errada por alguns segundos. "O que tá acontecendo?", perguntou ele, dando uma risadinha safada. Porra, ele sabia como ser charmoso, que raiva. Foi ali no armário mesmo. Eu subi meu vestido, deixei a boceta molhada bem à vista dele e falei: "Me come gostoso, aqui mesmo. Vem".

Ele ficou reticente, eu percebi. Não sou tonta, mas o bicho veio como um animal sedento com o pau pra cima e metemos gostoso. Aquela rapidinha me deixou até sóbria, juro. Que rola gostosa. Ele segurou meu peito e foi metendo, metendo. O som alto da música abafou meu gemido até que ele gozou fora, sem fôlego, segurando o pau grosso na mão.
A gente se olhou, deu risada e logo percebemos a doideira que fizemos. Mas não houve um sentimento de culpa. Eu e Márcio sempre deixamos claro que o relacionamento aberto era para fazermos o que bem entendíamos e estava dando. Só que naquela noite eu queria mesmo era Souza. O pensamento chegou como um míssil na cabeça e eu não conseguia deixar de sentir saudade daquela putaria que fizemos havia tanto tempo.
Me limpei e baixei o vestido. Souza pegou a garrafa de gim — que realmente estava no alto, então o disfarce serviu bem — e voltamos como se nada tivesse acontecido. Quando sentei, vi os olhos de Márcio me encarando com firmeza. "Amor, é o que tô pensando?". "O que, Márcio?". "Esse é realmente aquele gim que seus pais te deram? Deve ser do bom!". E a noite seguiu calma.
*Os nomes foram trocados
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.