História real do palhaço assassino inspirou o filme 'Telefone Preto'

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"Telefone Preto 2" estreia hoje nos cinemas. A sequência do terror segue Finney, que conseguiu escapar do cativeiro do Sequestrador, serial killer que captura crianças e as tranca em seu porão para torturá-las. O filme é inspirado em um conto que se baseou no criminoso John Wayne Gacy para o vilão.
O filme adapta o conto de Joe Hill, filho de Stephen King. O best-seller do New York Times, "Fantasmas do Século XX", segue um garoto de 13 anos capturado por um serial killer chamado Sequestrador. Ele é preso em um quarto que tem um telefone preto e descobre que, com o aparelho, consegue se comunicar com as vítimas anteriores do assassino. As vozes das crianças o ajudam a sair dali.

O filme, no entanto, mudou algumas características do assassino em relação ao conto. No livro, o Sequestrador é um palhaço, assim como o assassino real era, mas no filme o ofício dele muda para mágico. A mudança veio para distanciar a obra de comparações com filmes como o clássico do pai de Joe, "It: A Coisa". Quem exigiu a troca foi o próprio autor.
Quem era o palhaço assassino na vida real?
John Wayne Gacy tinha um negócio de reformas e fazia trabalho voluntário em hospitais infantis como "Pogo, o Palhaço". Ele nasceu em 1942, em Chicago, onde cometeu seus crimes. Gacy era próximo de suas irmãs mais velhas e da mãe, mas sofria com o pai abusivo e alcoólatra na infância.
Ele sequestrou, estuprou e assassinou pelo menos 33 jovens. Os crimes começaram em 1972 e continuaram até 1978, mesmo ano em que ele confessou tudo, um dia após ser preso. As vítimas eram estranguladas ou asfixiadas. Ele enterrou 26 corpos em um vão sob sua casa, e outros foram encontrados em canais de Chicago.

Em 1980, Gacy foi condenado pelos crimes cometidos em sua casa. A investigação do desaparecimento de Robert Piest, um estudante de 15 anos, levou John à prisão. O palhaço atacava as vítimas em estações de ônibus e entre caroneiros, buscando pessoas que estivessem viajando. Cinco dessas vítimas permanecem não identificadas.
Suas últimas palavras antes de ser executado, em 10 de maio de 1994, foram: "Beije minha bunda". Ele morreu por injeção letal no Centro Correcional de Stateville, em Illinois, aos 52 anos.


























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