'Estava no limite': Chris Flores relata burnout e cirurgia após pausa na TV
Chris Flores, 47, estreou como apresentadora do "Melhor da Tarde" (Band) ao lado de Léo Dias e JP Vergueiro. A jornalista estava fora da TV desde 2023, quando deixou a equipe do Fofocalizando, do SBT.
Eu estava muito cansada, física e emocionalmente. Esgotada, no meu limite. Posso dizer que um burnout, de cansaço mesmo. De esgotamento mental. Juntou muita coisa ao mesmo tempo. E acho que fui muito honesta. Em primeiro lugar, comigo mesma, por entender que eu precisava parar.
Chris Flores em papo exclusivo com Splash
Após sentir dores constantes, apresentadora passou por uma cirurgia na cervical. "Eu tive uma hérnia e precisei cuidar da saúde. Senti uma dor e pensei que era tendinite. Na verdade, era uma hérnia muito grande. E ela foi pressionando o meu nervo. O meu braço esquerdo foi parando. Chegou um momento em que eu não conseguia parar essa dor, nem com muitos remédios", contou a jornalista.
Chris colocou uma prótese durante o procedimento cirúrgico. "Graças a Deus, está tudo bem e eu estou mexendo o meu braço. Família italiana, né? Então, eu também falo com a mão, com o braço. Fiquei praticamente um ano entre cirurgia, terapia, fisioterapia e tudo mais."
Fui cuidando sempre dos outros, dos outros, dos outros. Chegou um momento em que precisei cuidar de mim. Chris Flores
Ela afirma que nunca tirou 30 dias de férias ao longo dos 20 anos em que trabalhou na TV. "A gente tira folgas esporádicas. Às vezes Natal e Ano Novo. Um Carnaval, em que você consegue tirar alguns dias. Quem assiste TV todos os dias quer você ali. A gente faz de tudo para estar o mais presente possível. Eu não tinha tempo para mim."
Cuidados com o pai
Apresentadora também fez pausa na carreira para voltar a estudar e dedicar mais tempo ao pai, Gilberto Flores. "Ele tem Parkinson, uma doença neurodegenerativa. Dentro do organismo, está acontecendo muita coisa além dos tremores. Todo o organismo vai entrando num processo de trabalhar menos. Isso acontece com o cérebro também. O meu grande medo era que meu pai não se sentisse cuidado e amado nesse momento."
Ele ficou muito mal e precisou fazer uma gastrostomia. É quando você coloca a sonda para alimentação. A garganta dele fechou completamente. É muito difícil de se alimentar. Ele foi emagrecendo bastante e, por um momento, assim, achei que realmente ia perder meu pai. É como se ele estivesse ressuscitado mesmo. Ele está bem agora, dentro do que a doença proporciona de melhora. Eu queria muito que ele se sentisse acarinhado, amado e cuidado. E isso também foi importante para a melhora do meu pai.
Chris Flores
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.