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Odete Roitman morreu ou não? Ex-delegado responde em análise de 'Vale Tudo'

Jorge Lordello, 60, conhecido como Doutor Segurança, acredita que o assassinato de Odete Roitman em "Vale Tudo" foi uma simulação.

Por quê?

Os elementos da cena não apontam um homicídio. O ex-delegado contou no Central Splash que assistiu à cena mais de 150 vezes, ao longo de quatro dias, para poder chegar à conclusão. Ele primeiro esclareceu que o disparo foi claramente feito por uma pistola, e não por um revólver, pelo som de tilintar ouvido na cena — o que pode ser relevante na hora de identificar quem ajudou a vilã a fingir sua morte.

Apenas um tiro na cabeça ou no coração pode fazer alguém morrer instantaneamente, segundo Lordello. O especialista explica que a tendência seria a personagem sentir dor e se curvar para frente em agonia.

Jamais ela iria para trás, se encostar e cair. Essa cena seria de um crime com um tiro na cabeça ou no coração. O normal seria ela buscar ajuda através de um telefone, o que não acontece. E eu tenho certeza de que isso foi uma pegadinha da Manuela Dias. [...] Toda a cena é de simulação Jorge Lordello

Outra pessoa teria entrado no quarto primeiro e não teve coragem de matar Odete; por isso, há outro buraco na parede. "Ela atirou lateralmente, saiu e foi embora nervosa. Só que a coincidência é que, naquela mesma tarde, ela tinha programado a morte dela", explicou Lordello.

O tiro acertado em Odete foi perto da moldura na parede; quando ela cai, o furo está mais acima, o que indica que ele foi fabricado, segundo o apresentador.

Odete estaria usando um squib, equipamento pequeno com sangue falso que é disparado por controle remoto. "A pessoa dá um tiro e, em seguida, aperta o squib, joga o sangue, ela encosta de propósito para dar a impressão de que escorreu, e essa pessoa que a ajuda vai embora levando o squib, a cápsula que caiu no chão e a pistola que fez o tiro."

Para ficar desacordada, a vilã também teria tomado um 'Sossega Leão' dado por seu comparsa. "Porque ele faz com que você não consiga perceber a respiração. É a simulação perfeita. A Odete é inteligente, tem dinheiro, e ela tinha que fazer algo que realmente levasse as autoridades a acreditarem que ela morreu."

Se a cena se tratar de um homicídio, segundo o ex-delegado, ela está "totalmente errada". "Dentre essas dez possibilidades de final, se a Manuela Dias não fizer o que eu estou dizendo, aí eu vou ter que criticá-la pelo seguinte: a cena mostra uma simulação e não um homicídio."

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