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Viúva de empresário fez novela na Globo e séries para streaming

O empresário Alexandre Carvalho, que morreu após sofrer um acidente doméstico, era casado com a atriz Isabelle Nassar.

O que aconteceu

Isabelle fez homenagem para o marido no Instagram. "Daqui pra frente, eu prometo honrar seu nome. Seu legado. Prometo cuidar da nossa família", escreveu a atriz.

Ela nasceu no Rio mas, ainda criança, mudou-se para Minas Gerais com a família. Passou a infância nas cidades de Itaúna e Divinópolis, e, aos 14 anos foi descoberta como modelo por um olheiro num shopping de Belo Horizonte.

Aos 15 anos, começou a trabalhar como modelo. Isabelle morou na China e na Turquia, voltou ao Brasil para concluir o Ensino Médio e depois se mudou para a Europa. Em entrevista ao jornal O Globo em 2022, ela afirmou que a vida toda foi criticada por sua aparência:

Teve um dia que fiquei embaixo de neve por três horas numa fila em Milão esperando para fazer teste. Quando cheguei no cliente, ele disse: 'Nossa, você é muito feia'. Isabelle Nassar

Ela começou a carreira de atriz no teatro. Isabelle participou de produções como "Grande Sertão Veredas", dirigida por Bia Lessa, e "Era Medeia", de César Augusto.

Participou da novela "Travessia", na Globo. Ela interpretou Sara, amiga de Débora (Grazi Massafera). Na época, chamou atenção nas redes sociais — no Google, uma das pesquisas mais comuns ligadas ao seu nome é "gênero", porque o público queria saber se ela é trans. Isabelle, que é cis, disse em entrevista ao UOL em 2023: "As pessoas me acham diferente e, apesar de estar em um lugar de privilégio como uma mulher branca, cisgênero, heterossexual, sou alta e tenho traços bem marcados. Me faz refletir que não entendemos nada sobre estereótipos, padrões e visibilidade trans".

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Isabelle também participou de produções no streaming. Ela viveu Olga na segunda temporada de "Bom Dia, Verônica", na Netflix. Também está no elenco do remake de "Dona Beja", que estreia na HBO Max no ano que vem.

Pós-graduada em filosofia, afirma que o conhecimento acadêmico ajuda na profissão de atriz. "Me ajuda a escutar, a ouvir o outro em cena, a parar para refletir. Fica nesse limiar da presença, que é uma coisa que a gente estuda muito na filosofia: pensar na minha presença no mundo", disse na entrevista ao UOL.

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