Secco sobre viver namoro monogâmico com produtor: 'Não sou contra nada'

Ler resumo da notícia
Deborah Secco, 45, contou em entrevista ao jornal O Globo que já se apaixonou por mulheres e namorou-as.
Já me apaixonei e namorei mulheres, mas nunca três pessoas. Existem muitas formas de amar. Deborah Secco ao Globo
Atriz vai apresentar reality em que casais buscam terceira pessoa para trisal. "Cheguei ao reality me achando supermoderna, e saí como uma careta. [...] É preciso desconstruir a visão que oprime o diferente".
Apresentar um reality é uma realização. "Sou totalmente parcial: torço, vibro e fico triste pelos participantes. Temos de tudo ali: pessoas monogâmicas, pessoas poligâmicas, pessoas aprendendo e outras mais livres".
Namoro com Dudu Borges é monogâmico. "Nunca falei que vivo ou vivi um relacionamento aberto. Minhas relações são vivas, com acordos, tudo é bem conversado. O acordo hoje é a monogamia. Amanhã pode ser outro, não sou contra nada".
Atriz não teme falar abertamente sobre sexo. "Meu maior presente, minha filha, veio de um ato sexual. Não pode ser algo feio. Quero falar sobre sexo porque o homem está em um lugar mais confortável para isso. Se não me contratam, é porque é errado eu dizer que sinto prazer?"
Vejo mulheres 'cool', feministas, me julgando. Como se eu não fosse adequada para ocupar certos espaços. As pessoas não estão preparadas para essa conversa. Deborah Secco ao Globo
Secco é a favor do direito ao aborto. "É preciso falar da importância da prevenção à gravidez. Em um país onde a desinformação reina, é difícil brigar pelas coisas depois. As crianças precisam ter aulas de orientação sexual, saber o que é ou não abuso. Mas uma mulher que não quer ter filhos não pode ser obrigada a isso. Devemos ter direito às nossas escolhas".
Separar-se do Hugo Moura foi o fim de um sonho. "Tive e tenho ainda dores da separação dos meus pais (quando Deborah era adolescente). Foi difícil imaginar que poderia proporcionar essas dores para a Maria. Fiquei distante do meu pai, era uma ausência dilacerante".
Alguém falou para a Maria que tive muitos namorados, e eu disse: 'Quando você tiver um namorado que te faça mal, que te machuque, vá embora. Não importa quantos sejam'. Busquei homens que me abandonavam, que não escolhiam por mim, porque meu pai tinha esse padrão. Não era racional. Ele é incrível, mas foi o que ficou da separação deles. Deborah Secco
Secco se diz contra a polarização política. "A gente precisa de um caminho do meio, porque essa polarização só traz danos. Uma alternativa a essa loucura de direita e esquerda. Nada que gera ódio pode ser bom. E não estamos em um bom momento. Eu acompanho política menos do que eu gostaria e mais do que estou suportando. É muito difícil ser politizada no Brasil".
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.