Além de Bobbie Goods: 5 dicas de livros interativos para espairecer

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"Bobbie Goods" é, indiscutivelmente, a febre do ano no mundo editorial. Só em maio, quase 200 mil exemplares dos livrinhos de colorir foram vendidos no Brasil, segundo a PublishNews. São desenhos repletos de gatos, cachorros e outros animais fofinhos, geralmente coloridos em tons pastéis, que bombam no TikTok e entre as celebridades.
Se você ama "Bobbie Goods" ou quer conhecer outras obras "interativas" para desanuviar, confira cinco dicas abaixo:
"Murdle: Volume 1", de G. T. Karber (Intrínseca, tradução de Regina Lyra)
No "Murdle", o leitor vira detetive e precisa desvendar uma série de mistérios para concluir o desafio. A proposta é adivinhar quem, onde, como e o porquê de um determinado assassinato.
Com diferentes graus de dificuldade, que vão do básico ao impossível, os casos podem ser resolvidos separadamente ou em sequência. Se o leitor optar pela segunda opção, uma narrativa vai sendo construída até formar uma história de suspense. Cada homicídio tem um segredo a ser desvendado após a elucidação do caso e o livro contém uma mensagem que só pode ser decifrada após a solução de todos os enigmas.
Acho que uma boa revelação de mistério é muito parecida com uma boa prova matemática: você mostra como todas as peças se encaixam de uma forma única que revela algo novo sobre o mundo. G. T. Karber
"Destrua este diário", de Keri Smith (Intrínseca, tradução de Rogério Durst)
Assim como "Bobbie Goods", "Destrua este diário" também foi sucesso nas redes sociais à época de seu lançamento. Os "leitores" queriam mostrar as formas mais criativas como, bem, destruíam o livro.
Aqui, não dá para ter pena das páginas. As instruções variam de "cole aqui uma página de revista e circule as palavras de que você gosta" a "amarre um barbante na lombada deste livro, gire-o loucamente e deixe-o bater nas paredes".
"1 página de cada vez", de Adam J. Kurtz (Paralela, tradução de Giu Alonso)
Menos destrutivo, esse livro tem uma variedade de propostas, que vão da pura distração à instigação da criatividade. São 365 sugestões de atividades entre listas, rankings, desenhos, reflexões... Entre elas, "deixe pequenos bilhetes de encorajamento em lugares públicos" (ou seja, escreva os bilhetes, recorte-os do livro e espalhe-os por aí" e "escreva uma história constrangedora sobre seu melhor amigo".
"Uma pergunta por dia: para iluminar sua vida", de Deepak Chopra (Intrínseca, tradução de Natalie Gerhardt)
O sucesso "Uma pergunta por dia" ganhou versão editada pelo médico indiano Deepak Chopra. Reconhecido por seus estudos sobre meditação e medicina integrativa, Chopra propõe a autorreflexão com perguntas como "Pelo que você anseia?".
A ideia é que o diário seja usado por três anos, mapeando a evolução das respostas nesse período.
"Mãe, me conta a sua história?", de Elma van Vliet (Sextante, tradução de Ana Ban)
Esse livro foi inspirado por uma experiência pessoal da autora: ao ver a mãe doente, se deu conta de que pouco sabia sobre a vida dela. Decidiu fazer um caderno de perguntas para que a mãe pudesse registrar passagens da vida, memórias, respostas para questionamentos. Aqui, a interação se estende para uma terceira pessoa, e o prazer é conhecer melhor quem está ao seu lado.
E não tem só para mães, não. A coleção tem opções de livros semelhantes para pais, avós, namorados e mais. Também há livros que funcionam na logística contrária: para preencher e presentear as pessoas amadas.
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