Conteúdo publicado há 27 dias

Francisco Cuoco é velado hoje em São Paulo; cerimônia é aberta ao público

Aconteceu hoje em São Paulo o velório de Francisco Cuoco, que morreu ontem aos 91 anos.

Velório foi aberto ao público, com ambiente separado para a família. A cerimônia chegou ao fim por volta das 15h.

O caixão foi mantido aberto e rodeado de coroas de flores — uma delas enviada pela Rede Globo, onde o ator trabalhava desde os anos 70.

Os três filhos do ator, Rodrigo, Diogo e Tatiana, estiveram presentes no velório. Em determinado momento, Rodrigo se aproximou do caixão, foi abraçado por familiares e puxou uma salva de palmas para o pai.

O ator Fulvio Stefanini, de 85 anos, chegou ao velório por volta das 13h. Ele celebrou a história de Francisco e disse que seu legado é muito importante para as novas gerações: "O Brasil perde um grande ídolo, e eu perco um grande amigo".

Otávio Mesquita foi ao velório se despedir do amigo. O ator, que hoje completa 66 anos, se emocionou ao falar com a imprensa.

A atriz Aldine Miller também prestou suas homenagens. "Ele era meu crush. Ficava tímida quando chegava perto dele. Um dos maiores galãs da televisão, junto com Tarcísio Meira", relembrou em conversa com a imprensa. Os dois trabalharam juntos na novela "O Salvador da Pátria".

Diogo Cuoco no velório do pai, o ator Francisco Cuoco
Diogo Cuoco no velório do pai, o ator Francisco Cuoco Imagem: Eduardo Martins / Brazil News
Rodrigo Cuoco no velório do pai, o ator Francisco Cuoco
Rodrigo Cuoco no velório do pai, o ator Francisco Cuoco Imagem: Edu Araujo/AgNews 
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Otávio Mesquita no velório de Francisco Cuoco
Otávio Mesquita no velório de Francisco Cuoco Imagem: Eduardo Martins / Brazil News
O ator Fúlvio Stefanini com a esposa, Vera Stefanini
O ator Fúlvio Stefanini com a esposa, Vera Stefanini Imagem: Eduardo Martins / Brazil News
Atriz Aldine Muller no velório de Francisco Cuoco
Atriz Aldine Muller no velório de Francisco Cuoco Imagem: Eduardo Martins / Brazil News
Amigos, familiares e fãs no velório de Francisco Cuoco
Amigos, familiares e fãs no velório de Francisco Cuoco Imagem: Edu Araujo/ Agnews
Netos de Francisco Cuoco mandam coroa de flores no velório do ator
Netos de Francisco Cuoco mandam coroa de flores no velório do ator Imagem: Edu Araujo/ Agnews
O escritor Mauro Alencar no velório de Francisco Cuoco
O escritor Mauro Alencar no velório de Francisco Cuoco Imagem: Eduardo Martins/Brazil News
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Rede Globo envia coroas de flores no velório Francisco Cuoco
Rede Globo envia coroas de flores no velório Francisco Cuoco Imagem: Eduardo Martins / Brazil News
Carro com o corpo de Francisco Cuoco deixa velório
Carro com o corpo de Francisco Cuoco deixa velório Imagem: Eduardo Martins / Brazil News

O enterro será fechado para a família. As informações foram dadas pela assessoria do ator.

Artista estava internado no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.

É com pesar e consternação que a família comunica o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava com a família e partiu de forma tranquila e serena. Agradecemos todas as mensagens de pesar e manifestações de carinho. Marcus Montenegro, assessor de imprensa do artista

Ícone da teledramaturgia brasileira

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Francisco Cuoco nasceu em São Paulo em 29 de novembro de 1933 e construiu uma das carreiras mais bem-sucedidas da televisão brasileira. Ele tinha mais de 50 anos de carreira, com trabalhos na TV, cinema e teatro.

Aos 20 anos, Cuoco trocou o curso de direito pela Escola de Arte Dramática de São Paulo. Quatro anos depois de formado, integrou o Teatro Brasileiro de Comédia, onde aprendeu a importância da humildade na profissão, concordando que "não existem pequenos papéis, existem pequenos atores".

Em 1959, ingressou no Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto. Paralelamente aos palcos, deu os primeiros passos na televisão, um veículo que o tornaria um ícone.

Atuou no elenco do "Grande Teatro Tupi", interpretando peças completas ao vivo, o que proporcionou um aprendizado incrível devido à necessidade de improviso. As primeiras novelas foram "Marcados Pelo Amor" (1964), na TV Record, e "Redenção" (1966), na Excelsior, que consolidou sua carreira. Em "Legião dos Esquecidos" (1968), ele formou o primeiro de muitos pares românticos com a atriz Regina Duarte.

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