Monitorado, Duvivier chama 'Abin paralela' de 'Loucademia de Polícia'

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Gregório Duvivier, 39, "encara como uma medalha" o fato de ter sido monitorado pela "Abin paralela", que investigava pessoas consideradas adversárias do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo as investigações da PF, a estrutura de espionagem também atuava por interesses políticos e pessoais do ex-presidente e de seus filhos. As apurações mostram que a gestão usou o software First Mile para as ações ilegais.
"Me sinto muito honrado de ter sido considerado um inimigo público por esses bandidos. Encaro como uma medalha. E fico muito aliviado pela baixíssima qualidade da 'investigação'. Eles são tão ruins que em dois anos de espionagem não conseguiram encontrar nada de errado na minha vida. Faço tanta coisa errada. Como pode não terem encontrado nada que me incrimine?", disse a Splash.
Que bom que o Brasil não está em guerra. Imagina ter que confiar nessa gente pra defender a nação. São uma mistura de Loucademia de Polícia com Dedé e o Comando Trapalhão. Uma vergonha para o Brasil. Tomara que sejam punidos, não só porque a espionagem é criminosa, mas porque são muito ruins nisso. Rasgaram dinheiro público. Gregório Duvivier
Monitorado pela Abin paralela
O policial federal Marcelo Araújo Bormevet solicitou um dossiê sobre Duvivier. Bormevet chefiava o CIN (Centro de Inteligência Nacional) da Abin, e foi preso pela PF no início da operação, em julho de 2024.
No documento está anexada uma publicação do artista. Duvivier teria publicado "Bolsonaro é um genocida. E também inepto, corrupto, covarde, estúpido" no X (antigo Twitter).
O levantamento de informações ficou a cargo de Giancarlo Gomes Rodrigues, subordinado do então chefe do CIN. "O Gregório já está na minha lista", escreveu ao receber a ordem, conforme o relatório.
O relatório da investigação da PF se tornou público ontem. O Ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo da investigação.
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