Conteúdo publicado há 24 dias

Oruam nega ser membro do Comando Vermelho: 'Querem acabar com nossa imagem'

O rapper Oruam, 24, disse ser alvo de campanha difamatória que o associa ao Comando Vermelho.

O que aconteceu

Oruam respondeu uma postagem da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), no qual a parlamentar explicou o porquê de ter aberto diálogo com ele. Na publicação, Hilton explica que indicou movimentos sociais para o cantor conhecer, a fim de que ele possa se educar politicamente, mas que foi criticada e acusada de "passar pano para o crime", o que ela nega, porque o rapper é acusado de exaltar facções criminosas em suas canções.

Ao responder Hilton, Oruam afirmou que as redes sociais acreditaram na "mentira" de que ele é membro de facção criminosa, por isso o atacam. "Vou te explicar como funcionam as mídias sociais: elas soltam uma mentira que acaba virando verdade pra quem não entende do assunto, e as pessoas realmente começam a acreditar naquilo".

Ele destacou que de tanto lhe associarem à criminalidade, "todo mundo acredita que isso seja verdade". "Ou seja, uma mentira que virou verdade na mente de um ignorante. 'Se você falar com o Oruam, você tem ligação com o Comando Vermelho'. Querem acabar com a nossa imagem".

Oruam é constantemente associado ao CV por ser filho de Marcinho VP, líder da facção, que está preso desde 1996. Recentemente, o cantor virou alvo de um projeto de lei apelidado de "lei anti-Oruam", de autoria de vereadores de São Paulo, que pretende proibir o Executivo municipal de contratar shows de artistas que envolvam, no decorrer da apresentação, expressões de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.

Rapper nunca conviveu com o pai, mas já declarou publicamente sua admiração por ele. No Lollapalooza 2024, subiu ao palco usando uma camisa com a imagem do traficante e pediu sua liberdade. Além disso, ele tatuou o rosto do pai no peito e também o de Elias Maluco, condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, na barriga.

Atualmente, Oruam é um dos principais nomes do trap nacional. Ele acumula mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify e suas músicas são relacionadas ao cotidiano de guetos e comunidades.

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