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Ex-Globo troca TV para trabalhar como palhaça terapeuta em hospitais

Gabi Roncatti hoje trabalha como palhaça terapeuta Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em São Paulo

15/06/2025 11h28

Gabi Roncatti trabalha há anos levando alegria e risadas com seus trabalhos voluntários em hospitais.

O que aconteceu

Conhecida em programas como "Vade Retro" (Globo), "Troca Troca" (Globo) e "Fantasia" (SBT), Gabi hoje trabalha levando entretenimento de uma outra forma. Desde que estava na televisão, a atriz já fazia em paralelo trabalhos voluntários em hospitais.

Deixar a televisão e se dedicar inteiramente ao voluntariado foi algo natural. "A transição foi muito natural. Desde nova eu fazia TV, mas também já atuava como voluntária em ambientes hospitalares. Quando percebi o impacto real da palhaçaria terapêutica, mergulhei de cabeça. Hoje, meu coração está nos hospitais", disse em entrevista ao IG Gente.

Para ela, o melhor dos mundos foi unir arte e solidariedade. "Eu sempre brinco que o hospital é um palco escondido. A plateia é pequena, mas é a mais especial que existe".

Hoje ela trabalha com o projeto Rumo ao Riso, lançado em 2024. A iniciativa atua em hospitais da Bahia e de São Paulo, com o objetivo de "transformar o ambiente hospitalar com música, literatura, palhaçaria e presença".

Ao lado de seu marido, o músico Landau, Gabi Roncatti ainda criou o espetáculo Rock + Humor. O projeto que teve inicio na pandemia, e já está em sua quarta temporada, une música e stand-up.

Eles criaram músicas autorais que são usadas nas intervenções hospitalares. "As canções foram pensadas para promover bem-estar, relaxamento e até alívio de dor. A música virou uma aliada terapêutica real".

Para a artista, a risoterapeuta tem um grande poder. "Crianças que não queriam tomar medicação se acalmam, pacientes sem apetite voltam a comer, pessoas desanimadas retomam o ânimo. O riso é uma resposta biológica poderosa", ainda afirmou na entrevista.

Ainda assim, Gabi precisa encontrar ferramentas para não levar o que vê nos hospitais para casa. "O maior desafio é lidar com a gente mesmo. A gente vê muita dor real, diferente da ficção da TV. E é preciso fazer terapia, contar com psicólogos, para não levar essa dor para casa".

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