Virginia se manifesta após texto de CPI pedir indiciamento por estelionato
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Virginia Fonseca se manifestou sobre o relatório final da CPI das Bets, que pediu hoje o indiciamento da influenciadora digital pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato.
O que aconteceu
Assessoria de imprensa divulgou nota assinada pela defesa técnica da apresentadora.
Comunicado diz que a equipe recebeu com "surpresa e espanto" o relatório e voto pelo indiciamento da influenciadora. "Apesar disso, aguarda e confia no justo discernimento a ser dado pelo colegiado da CPI na votação final do Relatório, quando haverá a manifestação dos eminentes Senadores integrantes da referida Comissão Parlamentar de Inquérito."
A defesa se pronunciará oportunamente, após a deliberação colegiada final da CPI, sempre confiando que se observe à Virgínia o mesmo tratamento dado a outros influenciadores digitais que, assim como ela, agiram licitamente na divulgação e publicidade das Bets, e que, no entanto, não constaram como indiciados na manifestação da relatora.
Relatório pediu o indiciamento de Virginia e outras 15 pessoas —incluindo influenciadores, representantes de casas de apostas e empresários. O documento ainda precisa ser votado e aprovado pelos membros da CPI.
Relatório da CPI das Bets

Documento argumenta que Virginia induz seguidores ao erro quando simula ganhos por meio de conta demo —conta de demonstração. A relatora pede o indiciamento da influenciadora pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato.
A atuação de influenciadores em redes sociais não é como uma publicidade qualquer. Ela é baseada na credibilidade que deriva de uma suposta atuação real dessas pessoas. Não há dúvida, assim, de que esses vídeos de apostas irreais induzem os seus seguidores em erro sobre os ganhos incorridos pela influenciadora.
'Cláusula da desgraça'

Influenciadora protagonizou um dos depoimentos mais comentados (e criticados). A contratada do SBT, que apareceu no Senado com visual oposto ao que mostra nas redes sociais, negou a existência da chamada "cláusula da desgraça" em contratos com plataformas de jogos.
De acordo com reportagem da Revista Piauí, que foi publicada em janeiro, um contrato da famosa com a Esporte da Sorte estabelecia o pagamento adicional de 30% do valor perdido pelos usuários em apostas.
Em momento algum era sobre perdas. Nunca teve isso em contrato. Nem foi atingido esse valor. Eu nunca recebi nenhum valor além do que foi pago de publicidade. Isso era uma cláusula padrão. Virginia, em depoimento à CPI, no dia 15 de maio de 2025
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