Ator de 'Vale Tudo' fez mais de 50 novelas! Quem foi o 1º Renato Filipelli?

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Adriano Reys marcou a teledramaturgia ao interpretar Renato Filipelli na versão original da novela "Vale Tudo" (Globo) em 1988. No remake de 2025, o papel é vivido por João Vicente de Castro. Splash relembrou a trajetória do ator, morto em 2011.
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Trajetória
Nascido em Vila do Conde, Portugal, Adriano Reys se naturalizou brasileiro. Ele se mudou ainda jovem para o Brasil, onde construiu uma carreira sólida e versátil no cinema, teatro e, principalmente, na televisão.
A estreia nas telonas aconteceu em 1953, com o filme "Os Três Recrutas". Desde então, atuou em mais de 20 produções cinematográficas. Um de seus papéis mais emblemáticos foi como protagonista em "Tiradentes, o Mártir da Independência" (1977), além de participações marcantes em "Menino do Rio" (1982) e "Rio Babilônia" (1982).

Nos palcos, Reys dividiu cena com nomes consagrados. Atuou com Oscarito, Margot Louro e Miriam Teresa em peças diversas.
A carreira televisiva começou em 1961, na novela "Adeus às Armas", da TV Tupi. Ao longo de cinco décadas de carreira, participou de mais de 50 novelas.
Na Globo, destacou-se em muitas produções, além de "Vale Tudo". Esteve em "Pigmalião 70" (1970), "Ciranda de Pedra" (1981), "Sétimo Sentido" (1982), "Ti Ti Ti" (1985), "Barriga de Aluguel" (1990) e "Mulheres de Areia" (1993), onde interpretou o personagem Sampaio. Também brilhou na TV Tupi, em novelas como "A Viagem" (1975) e "Éramos Seis" (1977).
Seu último trabalho na TV foi em "Mutantes: Promessas de Amor" (2009), da Record.

Doença e morte
Adriano Reys morreu em 20 de novembro de 2011, aos 78 anos. Ele enfrentava um câncer agressivo no fígado e no peritônio, que evoluiu para uma embolia pulmonar e resultou em parada cardíaca.
O ator havia contraído hepatite C em 1983. De acordo com sua esposa, Viviane Cantinho, Reys foi diagnosticado com a doença após uma transfusão de sangue recebida durante o tratamento de uma úlcera.
Após sua morte, a esposa do ator revelou as novelas preferidas dele. Além disso, ela declarou a vontade de escrever um livro sobre a trajetória do marido.
Os trabalhos de que ele mais gostou e se orgulhou de fazer foram "Vale Tudo" e "Ciranda de pedra". Agora, quero trabalhar para manter a obra dele viva. Vou doar tudo: fotos, vídeos, figurinos e memórias. Quero que chegue à pessoa certa, para produzir uma bela biografia. Ele também amava os animais. Optamos por não ter filhos, mas considerávamos nossos cachorros como família.
Viviane Cantinho, ao jornal O Globo, em 2011.

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