Morre jornalista Wilson Figueiredo, aos 100 anos, no Rio de Janeiro
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O jornalista e escritor Wilson Figueiredo morreu aos 100 anos, ontem, no Rio de Janeiro.
O que aconteceu
Informação foi confirmada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa). A causa da morte não foi divulgada.
Corpo será velado amanhã, das 11h às 14h, na Capela 2 do Cemitério São João Batista. O sepultamento está programado para às 15h.
A equipe do É Tudo Verdade expressa seu luto profundo pela morte do jornalista e escritor Wilson Figueiredo (1924-2025). pic.twitter.com/dZAsCZGEd2
-- É Tudo Verdade (@etudoverdade) April 21, 2025
Wilson Figueiredo (1924-2025) foi um dos grandes jornalistas brasileiros da era de grandes jornais, um dos reformadores e baluartes do auge do "Jornal do Brasil". Poeta bissexto elogiado por Mário de Andrade e Alceu de Amoroso Lima, foi fino analista político e retratista de mão? pic.twitter.com/EY4rqJ7m2j
-- Amir Labaki (@amirlabaki) April 21, 2025
Origem e carreira
Ele nasceu em Castelo, no Espírito Santo, e ainda na infância foi morar em Minas Gerais. Queria estudar medicina, mas não chegou a prestar vestibular, e começou a cursar letras neolatinas -mas não concluiu o curso.
Jornalista trabalhou como redator e tradutor na Agência Meridional, que era do Estado de Minas. Ele também foi secretário na Folha de Minas e um dos idealizadores da revista Edifício.
Figueiredo começou a escrever poesia encorajado pelo amigo Mário de Andrade (1893-1945), o que motivou a publicação dos livros "Mecânica do azul" (1946) e "Poemas narrativos" (1948). As obras, no entanto, foram renegadas pelo escritor, que decidiu recolher os exemplares.
Carreira na imprensa ganhou força em 1957, com a mudança para o Rio de Janeiro. Ele passou por veículos como Última Hora, O Jornal e Jornal do Brasil.
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