Conheça os 10 filmes favoritos de Stanley Kubrick; quatro deles são comédia

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Stanley Kubrick é um dos diretores mais influentes e visionários da história. Fotógrafo, roteirista, produtor e, acima de tudo, cineasta genial, Kubrick conquistou tanto o grande público com blockbusters marcantes quanto a admiração devota dos cinéfilos mais exigentes. Sua obra permanece como um legado de inovação, provocação e perfeccionismo.
Falar de Kubrick é lembrar de filmes que transcenderam seu tempo e se tornaram ícones culturais. Quem não se impressiona com a "ultra-violência" distópica de "Laranja Mecânica" (1971) ou com o salto evolutivo de "2001: Uma Odisseia no Espaço" (1968), cujos efeitos visuais e profundidade filosófica ainda hoje desafiam convenções? Seus filmes eram mais do que entretenimento —eram experiências que expandiam os limites da narrativa cinematográfica.
Mas de onde vinha tanta criatividade? Kubrick era um pesquisador incansável, conhecido por mergulhar em livros, ciência, psicologia e história para construir suas obras-primas. Seja adaptando Stephen King ("O Iluminado"), explorando a guerra fria ("Dr. Fantástico") ou recriando épocas passadas ("Barry Lyndon"), ele transformava cada projeto em um estudo meticuloso da condição humana.
Em 1963, uma publicação norte-americana chamada Cinema perguntou a Stanley Kubrick quais eram seus dez filmes preferidos e, abaixo, listamos para você.
"Os Boas-Vidas" (1953)
Dirigido pelo mestre italiano Federico Fellini, "Os Boas-Vidas" é uma comédia dramática que retrata a vida de Moraldo, Alberto, Fausto, Leopoldo e Riccardo —um grupo de jovens que passa os dias em festas, flertes e total inércia, sustentados pelos pais, sem qualquer ambição além do prazer imediato. A trama ganha tensão quando Fausto engravida a irmã de Moraldo, forçando-o a abandonar sua vida despreocupada e enfrentar responsabilidades adultas.
Disponível na Globoplay, À La Carte e PlutoTV
"Morangos Silvestres" (1957)
"Morangos Silvestres", de Ingmar Bergman, acompanha o professor Isak Borg (Victor Sjöström) em uma viagem repleta de reflexões existenciais. A caminho de sua antiga universidade para receber um título honorífico, Borg —acompanhado pela nora Marianne (Ingrid Thulin)— mergulha em memórias familiares e no fantasma de seu antigo amor, Sara. À medida que revisita seu passado, o protagonista se depara com um acúmulo de arrependimentos e a dura constatação de que sua vida foi marcada por culpas e oportunidades perdidas.
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"Cidadão Kane" (1941)
Dirigido, estrelado e co-escrito por Orson Welles aos 25 anos, "Cidadão Kane" revolucionou a linguagem cinematográfica e permanece como uma das maiores obras da história do cinema. O filme traça a ascensão e queda de Charles Foster Kane, magnata da imprensa inspirado na figura do poderoso William Randolph Hearst —desde sua infância humilde no interior até a construção de um império midiático global.
Disponível em À La Carte e Oldflix

"O Tesouro de Sierra Madre" (1948)
O filme de John Huston, lançado em 1948, narra a jornada de Dobbs (Humphrey Bogart) e Curtin (Tim Holt) que, em 1925, deixam os Estados Unidos em busca de fortuna no México. No entanto, seus planos não se concretizam. A dupla então conhece Howard (Walter Huston), um experiente minerador que os convence a juntar-se a ele na busca por ouro. Os três enfrentam dificuldades para trabalhar em conjunto, e a ganância acaba levando-os a ainda mais problemas, que se agravam quando são ameaçados por bandidos.
Disponível na Oldflix

"Luzes da Cidade" (1931)
No filme de comédia, Charlie Chaplin vive seu icônico Vagabundo, desta vez envolvido numa comovente história de amor ao conhecer uma delicada florista cega (Virginia Cherrill). Ao descobrir que ela e a avó estão prestes a perder seu lar, o personagem empreende uma série de tentativas —ora cômicas, ora patéticas— para conseguir dinheiro, culminando num encontro fortuito com um milionário alcoolizado que lhe promete ajuda em troca de ter sua vida salva.
Disponível À La Carte, Telecine e PlutoTV

"A Noite" (1961)
O filme, dirigido pelo italiano Michelangelo Antonioni em 1961, é um drama que retrata um dia na vida do casal Giovanni Pontano (Marcello Mastroianni) e Lidia (Jeanne Moreau), que está casado há 10 anos. Durante uma festa em uma mansão, eles tentam esconder as angústias de um relacionamento desgastado, ocupando o tempo com os outros convidados.
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"O Guarda" (1940)
O filme de comédia de 1940, escrito e estrelado por W.C. Fields e dirigido por Edward F. Cline, conta a história de Egbert Sousé, um homem mal-humorado que só quer ser deixado em paz para beber. Um dia, ele frustra acidentalmente o roubo a um banco e, como resultado, é contratado como segurança da instituição. No entanto, seu novo emprego o obriga a lidar com uma série de personagens peculiares.
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"Henrique V" (1944)
O filme de 1944, dirigido e estrelado por Laurence Olivier, narra a história do rei da Inglaterra que governou de 1413 a 1422. A produção retrata o envolvimento do monarca em um episódio heroico e patriótico, quando ele liderou uma expedição à França para reivindicar a coroa daquele país.
Disponível no Looke e no À La Carte
"Anjos do Inferno" (1930)
Dirigido por Howard Hughes, o longa conta a história de dois irmãos, Monte (Ben Lyon) e Roy Rutledge (James Hall), que se alistam na Aeronáutica no início da Primeira Guerra Mundial. Roy, um homem de princípios, ama Helen (Jean Harlow), que, por sua vez, está envolvida com seu irmão mulherengo, Monte. Antes de partirem para a Alemanha em missão, eles veem Helen com outro homem.
Disponível no Looke

"Pernas Provocantes" (1942)
Também conhecido como "Roxie Hart", este filme de comédia foi dirigido por William A. Wellman e estrelado por Ginger Rogers.
O longa é uma das primeiras adaptações do que hoje conhecemos pelo musical "Chicago", vencedor do Oscar de melhor filme em 2003. A história é uma adaptação de uma peça de 1926, escrita por Maurine Dallas Watkins, uma jornalista que encontrou sua inspiração em dois julgamentos que cobriu em Chicago.
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