Conteúdo publicado há 2 meses

Cláudia Ohana critica 'policiamento etarista': 'Querem saber se faço sexo'

Cláudia Ohana, 62, falou sobre a experiência de ter participado de um protesto contra o etarismo e admitiu ser vítima desse tipo de discriminação.

O que aconteceu

A atriz criticou a forma como a sociedade policia o comportamento de mulheres maduras. "Quando faz 50 anos, você entra na faixa que as pessoas te taxam como velha. Falam o que você tem que vestir, o que não pode fazer. É como se a sociedade impusesse várias regras, desde familiares até desconhecidos", lamentou, em entrevista a Ana Maria Braga, 75, no programa Mais Você (Globo).

Cláudia reclamou também das perguntas extremamente invasivas que passou a ouvir após completar 60. "[As pessoas] ficam chocadas com várias coisas. Não podemos usar shortinho, querem saber se fazemos sexo, se vamos nos aposentar. Fiquei muito chocada quando fiz 60 anos e as pessoas [ficaram] me perguntando isso."

Com 1,60 m de altura, ela admite se surpreender com o rótulo de símbolo sexual que cultivou ao longo da carreira. "Sempre achei engraçado as pessoas me verem dessa maneira porque sou pequena, não tenho um busto grande, um bumbum grande [risos]. Mas acho que ser um mulherão é uma questão de força, de saber se posicionar, acreditar em você, se sentir feliz, bonita."

A estrela, inclusive, confessa ter suas fragilidades quando o assunto é autoestima. "Tem dias que me sinto bem feia, às vezes me sinto muito bonita. Às vezes me acho muito inteligente, às vezes bem burra [risos]. Às vezes estou bem, estou linda, às vezes não estou tão bonita, às vezes sou uma mulher bem pequenininha, frágil e às vezes um mulherão. É assim que me sinto."

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