De Torres a Aniston: 5 dicas de livros escritos por atrizes e atores

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A temporada de premiações segue a todo vapor, com o Bafta neste domingo (16). Neste clima, Splash traz cinco dicas de livros escritos por atores e atrizes —inclusive por Fernanda Torres e Selton Mello, protagonistas de "Ainda Estou Aqui", representante brasileiro no evento.
Confira nossas sugestões
"O Livro de Jô", volumes 1 e 2, de Jô Soares e Matinas Suziki (Companhia das Letras)
Rodrigo Casarin - Jô Soares escreveu livros de ficção que foram bastante lidos, como "O Xangô de Baker Street", febre em meados da década de 1990. Mas a dica de hoje são seus dois livros de memórias escritos em parceria com o jornalista e amigo Matinas Suzuki. Juntos, formam um compêndio de boas e bem contadas histórias que formam uma biografia possível de Jô.
São causos e passagens mais sérias também habitadas por gente como Nelson Rodrigues, Cacilda Becker e Adoniran Barbosa. Olhando para o todo, enxergamos um panorama da cultura brasileira ao longo do século 20 e início do 21, com destaque para a televisão e as artes cênicas, áreas em que Jô brilhou.
"Eu me Lembro", de Selton Mello (Jambô)
Luiza Stevanatto - Nesta autobiografia, Selton revisita sua infância, sua carreira, pontos altos de sua filmografia —tudo com uma ajudinha de amigos e colaboradores ilustres, como Fernanda Montenegro, Paulo José e Matheus Nachtergaele.
Em passagens vulneráveis, fala de suas brigas com a balança, da experiência precoce do ostracismo na infância e da mãe, que sofreu com Alzheimer. "'Eu me Lembro' é sobre isso, um livro de memórias, um filho homenageando sua mãe, que perdeu a memória. Coisa que está intimamente ligada ao 'Ainda Estou Aqui'. Eles se completam", contou a Splash.
"Fim", de Fernanda Torres (Companhia das Letras)
Fernanda Talarico - Fernanda Torres vai além de ser atriz e já mostrou que também sabe ser escritora de qualidade. Em "Fim", ela conta a história de um grupo de homens desprezíveis que vivem de maneira medíocre sua vidas de classe média carioca. Com reviravoltas e emoção, a morte é um personagem presente na realidade destes amigos.
Torres escreve, em primeira pessoa, os pensamentos de homens e mostra maestria no assunto. O livro inspirou uma série homônima, disponível na Globoplay.
"Meu Corpo", de Emily Ratajkowski (Buzz)
Luiza Stevanatto - Você pode não lembrar dela pelo nome, mas talvez se lembre de uma das estrelas do clipe "Blurred Lines", de Robin Thicke. O clipe lançou Ratajkowski (e seu corpo) à fama, o que trouxe reflexões sobre objetificação, mercantilização do corpo feminino e o olhar masculino sobre as mulheres. Um dos artigos dela, "Buying Myself Back", foi o mais lido da revista The Cut no ano de 2020, quando foi publicado.
"Claudim Bota a Mão na Massa", de Jennifer Aniston (VR Editora)
Fernanda Talarico - Atenção: perigo de fofura extrema! "Claudim: Bota a Mão na Massa" foi escrito pela atriz Jennifer Aniston e tem ilustrações do brasileiro Bruno Jacob. A história acompanha o cachorrinho Claudim, que não curte surfar como o tio Claudião. Não sabe pintar com os olhos vendados do mesmo jeito que a prima Claudoca. Nem desenterrar fósseis de dinossauro igual à tia Claudete. Ele precisa descobrir o seu próprio talento. Uma história de autodescobrimento e família.
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