5 verdades sobre o filme 'O Iluminado' que mais parecem mentiras

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Baseado no romance de Stephen King, 77, e dirigido por Stanley Kubrick (1928-1999), "O Iluminado" (1980) atravessa gerações e nunca sai de moda quando o assunto é o gênero thriller psicológico.
Perto de completar 45 anos de seu lançamento, em dezembro de 1980, o longa segue envolto por mistérios.
Curiosidades sobre 'O Iluminado'
Cenas gravadas mais de cem vezes? Kubrick sempre foi conhecido por sua mania de repetições. Um caso notável de repetição ocorreu durante a gravação do cozinheiro Dick Hallorann ensinando a Danny Torrance o que significa ser "iluminado". Para essa sequência, Kubrick gravou 148 takes, o que estabeleceu um novo recorde no Guinness.
Todo dia um roteiro diferente, para a frustração dos atores. Kubrick tinha o hábito de reescrever o roteiro todos os dias, gerando descontentamento entre o elenco, especialmente em Jack Nicholson, que decidiu não ler as novas versões. Com isso, o protagonista preferiu confiar em sua capacidade de improvisação e experiência.

Quarto macabro? Número precisou ser alterado para não amaldiçoar hotel. No romance de King, o quarto assombrado é o 217, mas Kubrick precisou alterar essa numeração para 237 a pedido do próprio hotel Timberline Lodge, local onde parte da filmagem ocorreu. O estabelecimento temia que, após o lançamento do filme, os hóspedes evitassem o quarto 217.
Gêmeas e labirinto foram "cartas na manga" de Kubrick. As irmãs Grady, vividas por Lisa e Louise Burns, se tornaram verdadeiros ícones do gênero de terror. Mas há quem não saiba que elas saíram da cabeça do diretor para potencializar o clima de pavor do filme e não compõem a obra de Stephen King. Outra criação de Kubrick foi o labirinto de arbustos que aparece no desfecho do longa. De tão intrincado, a equipe se via perdida em seus caminhos e precisava de mapas para conseguir sair de lá.

Stephen King odiou tanto a versão de Kubrick que fez sua própria. Engana-se quem pensa que o autor do livro original ficou satisfeito com a adaptação feita por Stanley Kubrick. Pelo contrário. Ele rechaçou a performance de Jack Nicholson, assim como as alterações significativas na trama. Em 1997, Stephen King decidiu criar sua própria versão para a televisão e escreveu a minissérie "The Shining" para a ABC. À época fez bastante sucesso entre o público e foi elogiada pela crítica, mas hoje não é tão lembrada quanto o filme.

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