Conteúdo publicado há 19 dias

Assim como Lexa: as famosas que passaram pela pré-eclâmpsia na gravidez

Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, 29, foi internada em São Paulo e diagnosticada com pré-eclâmpsia. A situação é delicada, mas cantora se encontra bem, de acordo com fonte do colunista de Splash Lucas Pasin.

Lexa cancelou os compromissos dos próximos meses por meio de uma nota enviada pela assessoria de comunicação, mas ainda não detalhou questões ligadas ao diagnóstico. Outras famosas já relataram, por meio das redes sociais ou entrevistas, que passaram pela pré-eclâmpsia na gravidez

Relatos de outras famosas

Isabella Scherer

Vencedora do Masterchef 2021, a atriz foi diagnosticada com pré-eclâmpsia antes do parto dos gêmeos, Mel e Bento, atualmente com 2 anos. "Tive muito mal-estar em uma madrugada. Comecei a vomitar muito, a passar mal, me sentindo estranha. Vim para a maternidade e estava com a pressão alta. A gente repetiu os exames e fui diagnosticada com pré-eclâmpsia. Marcamos a cesárea para o mesmo dia, às 13h".

Maite Perroni

Conhecida por novelas mexicanas e por cantar no grupo RBD, a artista revelou que teve pré-eclâmpsia durante a gravidez de sua primeira filha, Lía, que nasceu em março de 2023. A mexicana relatou que o problema ocorreu no final da gestação. "Graças a Deus, ficou tudo sob controle e correu tudo bem no parto".

Nanda Costa

Nanda Costa teve pré-eclâmpsia na gestação das filhas gêmeas, Kim e Tiê, hoje com 3 anos, fruto do relacionamento com Lan Lanh. "Minha pressão subiu, meus rins começaram a parar e, com 35 semanas e 3 dias de gestação, precisamos antecipar o parto. Minha pressão chegou a 18/9 — e, geralmente, era 9/6. Kim foi a primeira a nascer e, para nossa surpresa, pesando menos do que imaginávamos: 1.815 Kg. Exatamente um minuto depois, veio Tiê, pesando 2,220kg e foi para o quarto com a gente. Já Kim, precisava ganhar peso e foi para UTI."

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Andressa Ganacin

A ex-BBB chegou a ser internada na UTI na reta final da gravidez de sua primeira filha, Sarah, fruto relação com o também ex-BBB Nasser Rodrigues. "Saímos de casa para mais uma consulta de pré-natal com a minha médica maravilhosa, Dra. Daniele Esteban. Na semana anterior, minha pressão tinha subido um pouquinho, nada 'demais' ou que me alarmasse, achava que era até por conta do calor que vinha fazendo aqui por São Paulo, e vamos combinar? Que grávida fica plena com esse calorão todo, né?!", contou. A filha nasceu, prematuramente, no dia 25 de setembro de 2024 e precisou ficar algumas semanas hospitalizada.

Bianca Castanho

Atriz contou que o diagnóstico levou a filha a nascer por meio de uma cesárea, em julho de 2012. "A médica avisou que, como era um bebê prematuro, podia ser que não chorasse e que não viesse direto no colo. Mas ela nasceu pulmão perfeito, chorando... Foi para UTI por conta do baixo peso. Cecília nasceu com 1,850 kg".

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Thávyne Ferrari

Ex-atriz mirim do Sitio do Picapau Amarelo tinha 24 anos quando foi diagnosticada com pré-eclâmpsia na 35ª semana da gestação do seu primeiro filho, Henrique, atualmente com 5 anos. Ela precisou ser internada e o bebê nasceu uma semana depois, pesando 1.900 kg e medindo 43 cm. "Ficou tudo controlado. Quando fui hospitalizada, passaram a medir minha pressão de duas em duas horas e soube que permaneceria internada até que ele nascesse."

O que é pré-eclâmpsia

É uma doença hipertensiva (pressão alta), acompanhada da perda de proteína na urina (proteinúria). Ela aparece nas gestações a partir da 20ª semana. Segundo os especialistas, considera-se hipertensão arterial igual ou acima de 140/90 mmHg.

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A causa mais comum é decorrente da alteração na implantação da placenta. Quando o processo não ocorre de maneira adequada, ocasiona aumento na resistência dentro dos vasos sanguíneos, fazendo com que a pressão se eleve. A doença pode ser diagnosticada por meio de exames e avaliações médicas.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, estão, principalmente:

  • Pacientes muito jovens (geralmente abaixo dos 19 anos);
  • Pacientes acima dos 35 anos;
  • Hipertensão (quem já tinha problemas de pressão);
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
  • Gestação múltipla;
  • Trombofilias (síndrome do anticorpo antifosfolípide);
  • Lúpus.

A pré-eclâmpsia não se trata de uma doença hereditária. O que se sabe, entretanto, é que pacientes que desenvolveram a doença em uma gestação tem mais chance de desenvolver novamente.

Ela pode vir acompanhada de alguns sintomas: inchaço no corpo todo, alteração de visão, diminuição do volume urinário, falta de ar, redução do líquido amniótico e, em sua evolução, pode afetar e causar graves lesões nos rins, no fígado e, em casos extremos, levar ao inchaço do cérebro. Pode também haver alteração na função hepática (síndrome de Hellp) e, eventualmente, derrame.

Para o bebê, a doença também pode ser perigosa. Isso porque ela pode levar a restrição do crescimento e ganho de peso, devido a perda da função da placenta que, em caso extremo, pode diminuir a passagem de oxigênio para o feto e levar a morte.

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A pré-eclâmpsia não tem cura. A única maneira de controlar a doença e evitar que evolua para eclâmpsia (forma mais grave da doença) é o acompanhamento pré-natal criterioso. Pacientes diagnosticados devem fazer repouso, medir com frequência a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal.

Se houver um diagnóstico precoce, é possível receitar ácido acetilsalicílico (AAS) e cálcio, como forma preventiva. Mas qualquer medicamento só deve ser ingerido com prescrição e avaliação médica.

* Com informações de reportagens publicadas em 26/04/2020 e 03/09/2022

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