Conteúdo publicado há 28 dias

Como abuso sofrido na infância mudou relação de Carlinhos Maia e sobrinho

Carlinhos Maia voltou a falar sobre os abusos que sofreu durante a infância. Em entrevista ao "PodPah", ele contou como isso afetou sua relação com o sobrinho.

O que aconteceu

O influenciador foi entrevistado pelo podcast na noite de sexta-feira (8). Um dos assuntos que abordou foram os abusos que enfrentou quando ainda era criança. Segundo o próprio, ele foi vítima de "vizinhos, parentes e uma professora".

Carlinhos contou que, por conta dessa situação, sua relação com crianças mudou completamente. "Até um tempo atrás, não gostava de colocar nem criança no meu colo, porque remetia as coisas que faziam comigo", desabafou.

Ele reforçou que esse medo de interagir com crianças se estendeu ao sobrinho, Miguel. "Eu comecei a abraçar um sobrinho um dia desses", disse. Ele é filho de Luana, irmã de Carlinhos.

Carlinhos também falou, durante a entrevista, sobre como lida hoje em dia com os traumas da infância. Ele desabafou, dizendo que foi um período muito duro.

O povo tem o negócio de 'salve sua criança interior'. Para com essa burrice porque você não vai voltar lá, não tem como, você não tem uma máquina do tempo. Foi minha criança interior que me salvou. Se ela resistiu a tudo isso e me trouxe até aqui foi porque ela é um super-herói. Agradece à sua criança interior

Denuncie abusos contra crianças e adolescentes

Ao presenciar um episódio de agressão, exploração ou abuso contra crianças e/ou adolescentes, ligue para 100 e denuncie.

De acordo com o governo, o serviço pode ser considerado como "pronto socorro" dos direitos humanos e atende graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

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O serviço funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

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