Conteúdo publicado há 30 dias

'Sexo é uma prática', diz Heloísa Périssé sobre vida íntima no casamento

Heloisa Périssé, 58, abriu a intimidade e falou sobre como tem sido a relação com o marido, Mauro Farias, 63, com quem é casada há 22 anos.

O que aconteceu

Périssé comentou sobre segredos para manter o casamento. "O Mauro é o meu terceiro marido. Estamos juntos há 22 anos e já tivemos um relacionamento de vai e volta, até nos encaixarmos. Nunca vivemos a hipocrisia. O segredo é manter a relação sempre muito cuidada, com muita conversa", disse em entrevista ao O Globo.

Ela diz que sexo é como exercício físico — uma prática. "É uma coisa que os casais devem cultivar. O sexo é uma prática, assim como o exercício físico. Não pode deixar morrer. Sabe uma coisa boa? Lembrar como conheceu aquela pessoa."

A atriz vê com bons olhos o envelhecimento. "Ainda pré-adolescente, eu dizia: 'Sou a mulher-vinho, quanto mais velha, melhor. Estou com mais sede de viver. É como se estivesse na segunda adolescência. E não é algo forçado. Estou com a corda toda. A mãe 'tá on'!"

O momento mais difícil do tratamento da quimioterapia. "No primeiro dia de quimioterapia, corri uma hora na esteira e fiz 40 minutos de musculação. Mas isso não durou. Na segunda semana, comecei a berrar: 'Quero a minha vida! Não aguento mais!'. Depois, passei um fim de semana no Rio, e me reenergizei. Vi minhas filhas, meus cachorros, minha casa. Fui embora dizendo ao meu marido: 'A partir de hoje, só melhoro'. E só melhorei. Continuou difícil, a radioterapia tirou o paladar. Um dia, acordei dizendo que não ia mais para a radioterapia. Mas isso significaria voltar todas as casas andadas. A vida, às vezes, nos dá um xeque-mate, e não há como jogar a toalha."

As mudanças hormonais que vieram com o tratamento. "Foi brutal! Como não pude fazer reposição hormonal por um tempo, foi difícil. Cheguei a dizer ao médico: 'Você está fazendo isso para que eu possa viver, mas daqui a pouco não está nem valendo a pena'. Comecei a fazer, em 2022, uma reposição supervigiada e superleve. Minha vida floresceu."

Como foi o pós-tratamento. "Fiz sessões de fisioterapia e fono duas vezes por semana, até o ano passado, e ainda faço, eventualmente. Não cheguei a ter problemas para beber água, por exemplo, mas não dava para bochechar. No meu aniversário de 2019, não consegui assoprar a vela. Fiquei preocupada (com a carreira) e até hoje rio tortinho. Mas faço um tratamento com Botox que equilibra os dois lados. Já me acostumei."

Sobre o processo ter afetado a autoestima. "Talvez, tenha me dado mais sede de viver. Vou chegar aos 60 melhor e, aos 70, as pessoas vão cortar os pulsos por mim (risos). Estou no fluxo da vida, conectada com Deus."

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