Conteúdo publicado há 4 meses

'Acolhemos': Camila e Klebber se pronunciam sobre caso de abuso de Ingrid

Camila Queiroz, e Klebber Toledo, apresentadores de Casamento às Cegas 4 (Netflix), romperam o silêncio e manifestaram apoio a Ingrid Santa Rita após relato de abuso sexual sofrido no casamento com Leandro Marçal.

O que aconteceu

Camila disse que Ingrid foi "acolhida e amparada" pela equipe do reality após expor o caso de violência no reencontro, disponibilizado na quarta-feira (10). "Desde o dia em que recebemos a notícia, conversamos e acolhemos a Ingrid de todas as maneiras que estavam ao nosso alcance."

Apresentadora lamentou que o caso de violência ainda aconteça com muitas mulheres em 2024. "Sentimos muito pelo ocorrido e não poderíamos deixar de vir a público manifestar nosso total apoio e solidariedade a ela e a todas as mulheres que, lamentavelmente, ainda sofrem ou já sofreram qualquer tipo de violência."

Para Splash, a Netflix, a Endemol Shine Brasil e o time de Casamento às Cegas Brasil lamentaram o caso ocorrido na quarta temporada do reality. Eles ainda informaram que estão ajudando as autoridades na apuração da denúncia realizada por Ingrid.

A Netflix, a Endemol Shine Brasil e a equipe do Casamento à Cegas Brasil repudiam veementemente qualquer tipo de violência. A produção, em todas as suas etapas, é conduzida com constante apoio profissional aos participantes, e as denúncias apresentadas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes.

Horas antes, Ingrid relatou que tentou ajudar Leandro a resolver suas questões de impotência sexual até o dia que sofreu abuso do participante de Casamento às Cegas. "Nesse último dia, eu colapsei. Ele tentou de novo, por diversas vezes. Quando houve a última tentativa, que eu fiquei numa posição que fiquei sem entender porque eu estava assim, eu gritava: não toca mais em mim, não quero que você toque em mim. Bati com as costas na cama e acordei com as minhas duas filhas em cima de mim. Leandro sentado na cama, olhando."

Splash entrou em contato com a equipe de Leandro Marçal para colher um posicionamento da denúncia. O texto será atualizado assim que houver um pronunciamento.

Denúncia no programa

Durante a reunião, Ingrid diz ter sido abusada sexualmente por Leandro após o fim do programa. "Primeiro, eu dormia pelada. Depois, eu dormia de calcinha. Depois, passei a dormir de pijama. Depois, peguei o travesseiro e dormia pra baixo da minha cama. Depois, fui dormir no sofá. Fugindo de você na minha cama", relatou a participante.

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As minhas filhas me encontraram no chão, pedindo pelo amor de Deus para você não tocar no meu corpo. Eu pedi para você não me tocar. Ingrid Santa Rita, participante do Casamento às Cegas Brasil

Ela afirma que o abuso foi uma forma de manter o casamento. Segundo a participante, Leandro sofria de disfunção erétil e achou que isso resolveria a relação: "Eu pedi para você não me tocar. Pedi mais de uma vez, Leandro. Você não me respeitava. Você não me ouvia, você queria resolver o seu problema erétil com você. Era o teu ego, tuas mentiras, tua proteção. Você só queria manter o casamento da sua forma suja, imunda. Eu tenho nojo de você. Quero deixar isso bem claro. Tenho nojo da sua voz, tenho nojo da sua boca. Tenho nojo do jeito que você me olha."

Depois do depoimento de Ingrid, Leandro se pronuncia. "Nossa relação nunca foi amistosa, nunca foi saudável de fato, a gente nunca conseguiu se conectar de fato. Na parte sexual, pegou muito. Em determinado momento, fiz exame, fui procurar ajuda, entender o que estava acontecendo com o Leandro. A gente entendeu que não era um problema físico, era um problema psicológico", relatou o participante.

Como denunciar violência contra a mulher

Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita.

O serviço recebe denúncias e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 9610-0180.

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Mulheres vítimas de estupro podem buscar os hospitais de referência em atendimento para violência sexual, para tomar medicação de prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente.

Se houver intuito de denunciar, a orientação é buscar uma delegacia especializada em atendimento a mulheres. Caso não haja essa possibilidade, os registros podem ser feitos em delegacias comuns.

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