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Bruna Marquezine aparece nua em capa de revista: 'Nunca tive problema'

Bruna Marquezine posou nua para a capa da revista Vogue - Reprodução/Instagram
Bruna Marquezine posou nua para a capa da revista Vogue Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

05/05/2023 11h41

Bruna Marquezine, 27, em entrevista para a capa da revista Vogue deste mês:

Capa nua: "Nunca tive problema com nudez, sempre vi beleza no corpo nu. Não é a primeira vez que faço uma foto assim e creio que sei dosar muito bem onde e como faço. Não é gratuito. Fazer essa foto foi uma delícia, libertador. Claro, é íntimo e vulnerável também. E vamos combinar que eu não estava nua, né? Quem usa aqueles diamantes não está completamente despida..."

Relembrou a vez em que falou sobre o próprio corpo no Instagram: "Foi a minha maneira de falar de empatia. Vomitei tudo o que queria falar sobre o que comentavam do meu corpo. Enquanto fazia os stories, minha assessora na época mandava mensagens se eu estava certa do que estava fazendo, pedindo para ir devagar, mas eu precisava colocar para fora. Vi o impacto que tive ao falar dessa questão que até hoje é importante para mim. O corpo segue sendo uma pressão. O esforço de não maltratar meu corpo é diário. Vendo a capa em que estou nua penso 'que bom que eu não fiz nenhuma dieta louca'".

Saída da Globo: "Foi crucial. Naquele momento, estava depositando na minha atuação a frustração com o formato em que estava trabalhando. Comecei a questionar meu amor pelo audiovisual porque estava saturada de fazer um mesmo formato. Deus Salve o Rei foi delicada demais para mim. A personagem, minha primeira vilã, foi rejeitada pelo público porque era muito robótica. Soube esses dias que na produção eles metalizavam ainda mais a minha voz. Na época, lembro de sair de cena implorando por um horário com a minha terapeuta. Fiz 17 novelas, sei da importância delas para a cultura nacional, mas queria explorar o cinema, as séries... Não podia sucumbir por causa de um desgaste e cansaço".

Carreira internacional com Besouro Azul: "O lançamento do trailer, como o processo todo, foi bem tocante e foi também um exercício de aceitação. Dei um passo e estou colhendo os frutos. Me emocionei em ver meu país comemorando uma vitória que é nossa. Não cresci vendo muitas brasileiras ocupando esse espaço. O filme traz a sensação de conquista de um novo território, de um primeiro passo rumo a uma nova trajetória".