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Roger Moreira comete gafe ao criticar Lula, e José de Abreu reage: 'Burro'

José de Abreu chamou Roger Moreira de "burro" após cantor cometer gafe ao criticar governo Lula - Reprodução
José de Abreu chamou Roger Moreira de "burro" após cantor cometer gafe ao criticar governo Lula Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em São Paulo

06/04/2023 23h04

O ator José de Abreu, 76, chamou o cantor Roger Moreira, 66, de "burro", após o vocalista da banda Ultraje a Rigor cometer uma gafe ao criticar o governo do presidente Lula (PT).

Em seu perfil no Twitter, Roger compartilhou uma matéria de 2021 sobre desmatamento recorde na Amazônia para criticar o atual governo. Entretanto, naquele ano quem estava no poder era Jair Bolsonaro (PL), de quem ele é apoiador.

"Ei, Hulk, corre aqui! Olha a merda que você apoiou! Chama o Leo!", legendou o cantor na postagem para a chamada "desmatamento da Amazônia em março bate recorde e é o maior dos últimos seis anos".

A notícia em questão é de 9 de abril de 2021. Nos comentários, os internautas alertaram Roger sobre a gafe, e o ator José de Abreu replicou a postagem chamando o cantor de "burro".

Posteriormente, Roger Moreira compartilhou o print de uma chamada da Folha de S.Paulo sobre aumento no desmatamento na Amazônia e no cerrado em fevereiro de 2023, agora sim sob responsabilidade do governo Lula.

Na legenda, ele escreveu palavrões e ironizou ao dizer que aqueles que criticavam Bolsonaro pela pífia gestão no combate ao desmatamento, agora não dão "nem um pio".

Desmatamento recorde

Dados do Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontaram que no mês de fevereiro a Amazônia e o cerrado registraram desmatamento recorde.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, sob a gestão da ministra Marina Silva, afirmou que, junto aos órgãos de fiscalização, tomará medidas para "responsabilizar e embargar remotamente desmatamentos que não possuírem autorização válida, dentre outras medidas administrativas, que poderão inclusive bloquear o acesso dos imóveis com desmatamento ilegal a crédito e à cadeia de compradores do agronegócio".

O ministério também destacou que a soma de janeiro e fevereiro de 2023, no total de 489 km² de área desmatada é menor que a somatória no mesmo período de 2022, na gestão Jair Bolsonaro, quando chegou a 629 km².