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Morre o sambista Marcelo Sena, vocalista da banda Coisa Nossa, aos 58 anos

Marcelo Sena lutava contra um câncer de próstata com metástases nos ossos desde 2018 - Reprodução/Instagram
Marcelo Sena lutava contra um câncer de próstata com metástases nos ossos desde 2018 Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

29/01/2023 23h10Atualizada em 30/01/2023 07h28

O cantor Marcelo Sena, vocalista da banda Coisa Nossa, morreu aos 58 anos em Brasília. A informação foi confirmada na noite de domingo pela assessoria do grupo em contato com Splash.

Considerado um dos ícones do samba na capital federal, ele lutava contra um câncer de próstata com metástase nos ossos desde 2018.

"É com profundo pesar que comunicamos a todos os amigos e fãs a perda do nosso amado", diz nota publicada nos stories do Instagram oficial do grupo e na página pessoal de Marcelo.

Antes de confirmar a morte, a banda informou que o quadro de saúde de Marcelo era delicado. "Pedimos ainda que continuem em uma corrente de oração", disse uma publicação na mesma rede social.

A banda informou que detalhes sobre o velório e o enterro do cantor serão divulgados em breve.

Carreira em Brasília

A carreira de Marcelo Sena começou ainda na década de 1980, conforme entrevista divulgada pelo jornal Correio Braziliense em 2020. Ele afirma que recebeu convites para deixar Brasília durante a carreira, mas optou por permanecer pensando na família e nos colegas de banda.

"Sair era muito difícil, as propostas não eram irrecusáveis e eu estava bem no meu lugar. Brasília, para mim, é minha. Sinto como se a minha casa fosse a Vila Planalto e o DF todo fosse o meu quintal".

O cantor pesquisou muito sobre o câncer, segundo o relato. "Conheci uma terapia chamada 'Terapia de Jerson', era natural. Fiz esse tratamento junto à quimioterapia e isso me salvou. Eu me renovei no âmbito espiritual, físico, alimentar".

"Eu trabalhei muito o bem-estar, fiz dança de salão todas as noites com a minha esposa. Trabalhei a reeducação alimentar e mantive minha imunidade sempre alta", completou Marcelo na época.