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Ataques golpistas: como está relógio do século 17 danificado em Brasília

Antonio Claudio Alves Ferreira foi preso por danificar relógio raro Imagem: Reprodução/Globo

De Splash, em São Paulo

25/01/2023 04h00

A restauração do relógio de pêndulo de Balthazar Martinot, que foi danificado durante os ataques golpistas de 8 de janeiro, em Brasília (DF), está em processo de tratativas.

O responsável por derrubar o objetivo raro, Antônio Cláudio Alves Ferreira, 30, foi preso na segunda (23) por agentes da Polícia Federal de Goiás por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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Segundo apurou Splash, as peças da obra estão guardadas na reserva técnica do Palácio do Planalto e o relógio será restaurado em conjunto com os demais itens danificados. Os reparos, porém, ainda não foram iniciados e não há prazo para finalização do processo.

O objeto do século 17, que é considerado raro e de valor inestimável, foi danificado durante os atos golpistas. A peça ficava no terceiro andar do Planalto, próximo ao gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em relatório divulgado no dia 12 de janeiro, o relógio foi "fragmentado em toda sua extensão, apresentando fissuras, deformação e perdas".

O relógio

Relógio de D. João 6° será restaurado após ataques de 8 de janeiro Imagem: Kleyton Amorim/UOL
  • A peça é original do século XVII;
  • Foi dado de presente para D. João VI;
  • Está no Brasil desde 1808;
  • O relógio foi feito por Balthazar Martinot, o relojoeiro de Luís XIV;
  • Existem apenas dois relógios de Martinot, no mundo. O outro, exposto no Palácio de Versalhes, na França, tem metade do tamanho da peça que foi danificada pelos terroristas;
  • A peça foi resgatada de um depósito do governo e passou por restauração em 2012.

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