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Por onde anda ex de Guilherme de Pádua, também presa por morte de Daniella?

De Splash, em São Paulo

08/11/2022 04h00

Paula Thomaz, ex-mulher de Guilherme de Pádua, que morreu aos 53 anos no último domingo (6) em decorrência de um infarto, também foi condenada pelo assassinato de Daniella Perez, crime ocorrido em dezembro de 1992.

A atriz, filha da escritora Glória Perez, foi morta a punhaladas pelo então ator. Paula foi condenada a 18 anos e seis meses de prisão após ser considerada cúmplice pela Justiça.

Ela estava grávida do artista na época em que o crime aconteceu. O casal se separou pouco tempo depois do nascimento do filho, informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Detalhes sobre o crime, o julgamento e a condenação do ex-casal foram exibidos na série documental "Pacto Brutal", produzida pela HBO Max e lançada em julho deste ano.

Mudança de nome

Após permanecer presa por seis anos, Paula Thomaz passou a cumprir a pena em regime semiaberto e se formou em direito, segundo publicação do colunista Paulo Sampaio, de UOL TAB, em janeiro de 2021.

Hoje, responde como Paula Nogueira Peixoto, sem o Thomaz, sobrenome de Pádua que tinha em razão do casamento, e acrescentando o do atual marido, o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, com quem teve mais uma filha e mora no Rio. Eles oficializaram a união em 2001.

Segundo publicação do jornal Extra em julho deste ano, o filho de Paula Thomaz e Guilherme de Pádua se chama Felipe, completou 29 anos e também mora no Rio. Sócio de uma empresa de serviços de internet entre 2016 e 2019, o jovem morou em diferentes cidades da Bahia por um curto período.

O site Notícias da TV divulgou, em janeiro deste ano, que a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Paula Thomaz e Guilherme de Pádua pagassem uma indenização de R$ 480 mil para a autora Gloria Perez, mãe de Daniella.

Conforme o relato, foi ordenada a execução de penhora do atual apartamento de Paula e de seu marido. Eles tentam reverter a decisão alegando falta de recursos.

Paula Thomaz e Guilherme de Pádua evitam se olhar na chegada ao Fórum do Rio para julgamento, em 1997 Imagem: Patrícia Santos/Folhapress

Relatos da prisão

Paulo Sampaio também divulgou, em 2021, relatos da jornalista Paula Mairán. Durante a produção de uma matéria especial, a então repórter do jornal O Dia passou duas noites dormindo na mesma cela que Paula Thomaz em 1996.

Na época, a ainda acusada permaneceu detida na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual do Rio de Janeiro), localizada em Campo Grande, zona oeste do Rio.

"Eu tinha lido, por exemplo, que a Paula era envolvida com magia e fazia bruxaria. Aí, na cela, o que eu encontro ao lado do colchonete dela? Uma imagem de Nossa Senhora, dada pelas freiras do colégio em que ela estudou", lembrou a jornalista.

"Eu lembro de ouvi-la dizer: 'As pessoas falam que seria bom para a minha imagem virar evangélica, mas eu não posso trair Nossa Senhora'.", completou.

Thomaz passava horas com a cabeça envolta em um cobertor, e às vezes tinha crises de choro compulsivas, segundo o relato. "Ela sofria sozinha, ficava muito tempo com ela mesma. E eu não vou botar isso na matéria?"

Após a convivência com Paula Thomaz, a jornalista foi arrolada como testemunha de defesa — a única — no julgamento realizado em maio de 1997.

"Pedi ao Carlos Eduardo Machado (advogado de Thomaz) para me tirar daquilo, mas ele falou que não tinha como abdicar do meu depoimento. Eu não podia dizer 'não' a uma ordem judicial."

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