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Luciana Gimenez comemora 22 anos de TV: 'Nunca vivi de pensão'

Luciana Gimenez  - Reprodução/Instagram
Luciana Gimenez Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

12/08/2022 08h18

Luciana Gimenez está completando 22 anos de trabalhos na televisão e recorda o início da carreira e as fake news que se espalharam devido ao sucesso da apresentadora.

Em entrevista à Quem, ela conta que veio ao Brasil quando seu filho Lucas, fruto do relacionamento com Mick Jagger, tinha um ano e meio. À princípio, o retorno à terra natal não tinha nada a ver com trabalho, mas sim em busca da ajuda da família para cuidar do primogênito.

"Apareceu esse teste para apresentar o SuperPop. Foram várias pessoas que concorreram à vaga e teve até votação popular. Sabe aquela que você ligava para um número e dava seu voto? E eu ganhei. Quando soube, claro que adorei saber que tinha passado, mas era algo novo". Afinal, não tinha a intenção de morar no Brasil definitivamente, já que estava há 15 anos fora", disse.

Ela topou, mas com uma condição. Segundo ela, uma cláusula foi coloca à mão no contrato: "Se eu não curtisse fazer, podia ir embora, abrir mão de tudo depois de 3 meses, mas lá se vão 22 anos", brincou.

"Comecei crua, mas rolou uma empatia do público comigo, pois nunca fiz personagem. As pessoas viam minha dificuldade com a língua e eu assumia aquilo. Foi um desafio para mim, mas eu fiz amarradona e confesso que amo fazer TV e falar com as pessoas, relatou Luciana.

Por ter engravidado de um astro internacional, Gimenez ouviu muitos comentários machistas, dentre eles, que era 'bancada' por Jagger. "Nunca vivi de pensão. (...) Mas essas fake news incomodam pelo simples fato de não serem verdade. Se fosse verdade, assumiria numa boa. Afinal, ninguém tem nada a ver com a minha vida. O valor que muita gente fala por ai, é pura invenção, lenda! Mais importante que dinheiro, era saber que meu filho teria a presença do pai. Nunca precisei de homem nenhum para me sustentar, nem meu pai depois de certa idade. Então, meti as caras e vim tentar a vida no Brasil. As pessoas gostam de falar isso, porque é uma forma de tentar me diminuir como mulher e ser humano. Não assumem que estou há 22 anos na TV, porque batalhei pelo meu espaço. Ninguém fica tanto tempo se não gerar empatia com o público", aponta.

"Já falaram as coisas mais baixas e loucas possíveis. Isso já afetou muito a minha autoestima, mas, hoje, entendi que não posso deixar me abalar por pessoas com atitudes medíocres e covardes. Não espero só ouvir elogios, mas, também, não vou corroborar com histórias mentirosas a meu respeito. Sempre achava que a história acabaria ali se não respondesse. Mas nessa, várias mentiras foram criadas sem eu contestar. Se pudesse mudar algo, não teria me calado por tanto tempo", avalia, ainda.