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Intérprete de Pit Bitoca pensou que fosse morrer em sequestro: 'Facada'

Heitor Martins, o Pit Bitoca, conta que passou cinco dias em cárcere privado Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash

12/08/2022 20h06

No "Domingo Espetacular", o público da Record acompanhou uma entrevista exclusiva com o humorista Heitor Martins, mais conhecido pelo papel de Pit Bitoca - o fiel escudeiro de Pit Bicha (Tom Cavalcante) no quadro que levava seu nome no "Zorra Total" (TV Globo).

O artista abriu as portas de seu lar pela primeira vez, depois de ser vítima de um sequestro, e contou ao repórter Michael Keller como foi ficar quase cinco dias sob o poder dos criminosos, amarrado e amordaçado. Nesse período, os bandidos invadiram sua casa, levaram vários objetos e até queimaram seu carro.

Martins deu detalhes dos momentos de terror que viveu. "Eu tenho deficiência auditiva severa. Esse lado esquerdo, eu não escuto nada. O direito até uns 20%. Então, no momento que ele [bandido] me pegou, falei: 'olha, eu sou surdo'. Porque o meu medo na hora foi ele falar uma coisa e eu responder outra, e acabar morrendo".

O medo de que o sequestro tivesse um final trágico esteve presente durante todo o período em que Heitor foi mantido prisioneiro. Ele narrou um dos momentos mais assustadores do sequestro: "Eles pegaram uma faca pra cortar a corda que unia minha perna e o meu braço. E, naquele momento, eu pensei: vai ser de facada, né?"

Mas antes, ele passou dias de pânico em um quarto abandonado: "Fiquei jogado num quartinho, num colchão. Teve um determinado momento que eu pedi pra ir ao banheiro e eles negaram: 'Faz aí mesmo'. Fiz xixi nas calças e evitei comer", contou ele durante a entrevista ao "Domingo Espetacular".

"Ele colocou o revólver na minha boca e disse que se eu não comer, iria tomar bala. Daí dei umas três mordidas em um pão com mortadela que ele deu", relatou ele os momentos antes de ser colocado em um carro e abandonado na estrada.

Golpe do Tinder

A polícia que investiga o caso suspeita que ele tenha sido vítima de uma quadrilha de crime organizado. Heitor Martins negou que tenha caído no "golpe do Tinder": "Não teve nada demais, não teve golpe do Tinder, nada, estão criando coisas", afirmou.

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