Mãe de Leandro Lo corrige João Vicente sobre vaquinha: 'Fiquei chateada'
De Splash, em São Paulo
09/08/2022 10h19Atualizada em 09/08/2022 11h57
A mãe do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, assassinado em uma casa noturna em São Paulo após ser baleado na cabeça, corrigiu o ator João Vicente sobre uma vaquinha para a família do atleta.
No "Encontro" (TV Globo) de ontem, o artista lamentou a morte do amigo e divulgou a arrecadação de verba. "A gente tá fazendo uma vaquinha pra família do Leandro, pra ajudar eles nesse momento, então, quem puder, tá postado no meu Instagram", disse João.
Fátima Lo, no entanto, corrigiu o ator na edição do programa de hoje. Ela informou que a vaquinha é para a instituição do Leandro, e não para a família.
"O João Vicente falou sobre a vaquinha de ajuda à família Lo, só que eu não sabia da intenção dessa vaquinha e eu fiquei chateada porque a gente não está precisando de ajuda. Graças a Deus a gente tá bem", disse a mãe do atleta.
Patrícia Poeta ajudou na correção. "Era para a instituição, não para o velório. Corrigindo então essa informação. Tinha toda uma boa intenção, para dar seguimento a algo que o Leandro começou".
Morte de Leandro Lo
O advogado da família de Leandro, Ivã Siqueira, disse ao UOL Esporte que o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo foi até a mesa em que o lutador estava com cinco amigos e pegou uma garrafa de cima da mesa.
"As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações, e saiu com a bebida. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta", explica o advogado.
O lutador teria pedido que o homem fosse embora. "Ele insinuou que iria embora, deu dois passos para trás, sacou uma arma e atirou. Deu um tiro único na cabeça do Leandro", relatou.
Segundo as testemunhas, apenas os amigos perceberam o que havia ocorrido, uma vez que o som estava bastante alto e o suspeito atirou uma única vez. Ainda de acordo com o advogado, Velozo teria ido embora na sequência.
Leandro foi levado para o hospital Saboya, na zona sul de São Paulo, mas teve a morte cerebral confirmada.