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Alexandre Frota desabafa sobre vício em drogas: 'Perdi tudo na vida'

Alexandre Frota falou sobre o vício em drogas - Reprodução/YouTube
Alexandre Frota falou sobre o vício em drogas Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para Splash, em Maceió

05/08/2022 16h25

O ator e deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), de 58 anos, abriu o jogo e falou sobre o vício em drogas. Ao desabafar sobre o tema, o parlamentar tucano disse que chegou ao "fundo do poço" e que perdeu "tudo" em sua vida devido à dependência química.

Durante participação no podcast comandado por Monark, Frota contou que já fez uso de maconha, cocaína e ecstasy, mas ponderou que sua entrada nesse mundo foi propiciada pelo álcool.

Sóbrio há 15 anos, o famoso afirmou que "não gosta de aconselhar" as pessoas a fazerem ou não uso dessas substâncias, mas salientou que se puder relatar sua experiência e tudo o que passou devido ao vício, para poder "convencer" de que não vale à pena, aí "talvez" possam perceber que esse "não é o melhor caminho".

"Sou ex-usuário, tive muitos problemas com cocaína, maconha, ecstasy, estou limpo há 15 anos, fui ao fundo do poço e consegui me reerguer. Perdi tudo que tinha na minha vida em função de drogas, então não gosto de aconselhar ninguém nessa questão de usar ou não, são escolhas. Se eu puder falar da minha experiência e o que eu passei, e isso convencer [a pessoa] que o que eu passei foi um caminho árduo, que me levou a perder tudo na vida, família, dinheiro, bens materiais, etc, talvez o cara se toque e veja que realmente não é o melhor caminho", declarou.

Para Alexandre Frota, quando a pessoa se expõe ao uso das drogas ela está "propícia a passar por uma série de situações", pois alguns conseguem ter o controle sobre as substâncias, enquanto outros acabam dependentes delas. Conforme o parlamentar, ele parou de ser usuário de produtos químicos por medo de sofrer uma overdose e morrer.

"Eu sou a prova viva de que você pode sobreviver, mas você precisa querer sobreviver. Eu ficava muito preocupado em ter uma overdose e ser achado morto, [então] entendi que tinha que parar, me libertar disso, que queria viver e não queria me matar. Encontrei [essa força de vontade] comigo mesmo, não tive ajuda de ninguém", completou, ressaltando que não se internou em uma clínica de reabilitação porque tinha "medo".