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Dea Lúcia homenageia Paulo Gustavo: 'Um dia a saudade deixa de ser dor'

O humorista Paulo Gustavo ao lado da mãe, Déa Lúcia - Daniel Mobilia/Folhapress
O humorista Paulo Gustavo ao lado da mãe, Déa Lúcia Imagem: Daniel Mobilia/Folhapress

Colaboração para Splash, em São Paulo

04/05/2022 08h17

Dea Lúcia, a mãe do ator Paulo Gustavo, desabafou sobre a saudade do ator nas redes sociais.

Neste dia 4 de maio, faz um ano que o humorista faleceu, aos 42 anos, devido complicações da covid-19.

Nos stories do Instagram, Dea compartilhou uma imagem em que dizia: "Um dia a saudade deixa de ser dor e vira história para contar e guardar para sempre. Algumas pessoas são sim eternas, dentro da gente".

Mãe de Paulo Gustavo faz post e aniversário de morte do ator - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Romeu e Gael

Pela primeira vez, Ju Amaral, irmã de Paulo Gustavo, deu mais detalhes sobre a morte do humorista. Hoje completa um ano da partida do artista, vítima de complicações da covid-19, e a produtora ressaltou a boa relação que os dois tinham.

"A única forma de definição que consigo é a que sempre falávamos: que somos almas gêmeas! Nunca houve assunto proibido entre a gente. Conversávamos até no olhar. Todos os momentos ao lado do meu irmão foram de pura emoção. Somos apaixonados um pelo outro. Somos melhores amigos", disse ela, em entrevista ao jornal "O Globo". Esta é a primeira vez que Ju dá entrevistas sobre o assunto, justamente pela dificuldade que tem em abordar o tema.

Atualmente, a produtora mora com a mãe, dona Déa Lúcia, e, juntas, elas passam por altos e baixos: enquanto há dias que riem e recordam os momentos engraçados do humorista, em outros caem no choro juntas, pela saudade que sentem de Paulo. "A nossa fé é o que nos faz levantar da cama todos os dias. Mas o entendimento e aceitação (da morte) ainda pretendo alcançar na doutrina espírita", conta.

Ju também reforçou que a morte de Paulo poderia ter sido evitada, caso a vacina tivesse chegado no Brasil antes. "Dizer que não me revolto seria uma hipocrisia. São muitas as dores presentes em mim".

Ela ainda se emocionou ao falar sobre os sobrinhos, Romeu e Gael, de dois anos. "Eles são muito pequenos ainda para esse entendimento. Às vezes, os dois dizem que 'papai Paulo veio visitar', e aí, já viu, meu olho enche de lágrimas. Mas eu disfarço pra eles não me verem chorar. Outro dia, Gael disse ao apontar para o céu: 'Olha lá a luz do papai Paulo'. Romeu também já falou, quando acordou chorando: 'O papai Paulo não virou estrelinha, ele estava aqui agora brincando comigo".

Sobre o trabalho, a produtora garante que vai continuar o legado de Paulo: "Farei tudo que eu puder em nome dele, por ele e no que ele acreditava. Infelizmente, não posso adiantar nada (desses trabalhos), pois ainda é segredo. Mas já, já todos vão saber", promete, por fim.