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Antes de ser a Poderosa Thor, Natalie Portman brigou com a Marvel em 2011

Natalie Portman como Poderosa Thor em "Thor: Amor e Trovão" - Reprodução/YouTube
Natalie Portman como Poderosa Thor em "Thor: Amor e Trovão" Imagem: Reprodução/YouTube

De Splash, em São Paulo

24/04/2022 04h00Atualizada em 24/04/2022 06h23

Há 11 anos Natalie Portman tretou com a Marvel após decisão do estúdio que desagradou a atriz vencedora do Oscar. Por isso o anúncio de que ela seria a "Poderosa Thor" no "Thor: Amor e Trovão" (2022), feito na San Diego Comic Con em julho de 2019, causou surpresa ao público e fãs da franquia. O filme estreia finalmente no Brasil e no mundo em julho.

Mas você sabe o que motivou especificamente a atriz a romper com o estúdio em 2011? Splash te ajuda a relembrar o que aconteceu.

Ao que se sabe, a briga entre a Marvel e Portman ocorreu no final de 2011 quando "Thor: O Mundo Sombrio" (2013) ainda estava em pré-produção. Naquela época, o estúdio tinha contratado Patty Jenkins — que depois iria dirigir "Mulher-Maravilha" (2017) — para comandar o longa, mediante forte campanha comandada por Natalie Portman.

A atriz queria levar uma mulher para a direção de um épico de super-heróis da empresa. Contudo, poucos meses depois de ter sido anunciada, Jenkins deixou o projeto. Uma matéria do "The Hollywood Reporter" apontou na época que fontes divergiam nos motivos que levaram ao afastamento da diretora.

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Natalie Portman como Jane Foster na franquia "Thor"
Imagem: Reprodução/Marvel Studios

Uma das versões apontava que a Marvel ficou "nervosa" com o ritmo mais lento de trabalho da cineasta. O estúdio se preocupava com a data de estreia do filme, até então previsto para 2013, dois anos após o primeiro longa da franquia.

Porém outras fontes relataram que o estúdio ficou preocupado de fato com a visão ousada que Jenkins queria para o filme. Ela teria entregado uma proposta muito específica para como gostaria de fazer a sequência e os executivos da Marvel só haviam embarcado na sua contratação devido ao entusiasmo de Portman, mas depois começaram a duvidar da decisão.

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Natalie Portman como Poderosa Thor em "Thor: Amor e Trovão"
Imagem: Reprodução/YouTube

Independente das versões, o que interessa é que Portman não gostou nada da demissão de Jenkins e teria ficado "furiosa". Alan Taylor, que dirigiu vários episódios de "Game of Thrones", acabou substituindo a cineasta e o filme estreou em novembro de 2013, com algumas críticas não muito abrilhantadas aos olhos da Marvel.

Natalie Portman cumpriu o contrato que tinha e atuou no filme, mas não apareceu mais nos longas do estúdio da sequência. Isso só mudou quando sua personagem Jane Foster surge rapidamente em "Vingadores: Ultimato" (2019).

A cena em que ela aparece se passa em Asgard, exatamente durante os eventos do filme de Thor de 2013. Sua participação foi construída reaproveitando as filmagens do filme de 2013, com acréscimo da voz de Portman, que foi ao estúdio somente para gravar algumas falas.

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A versão feminina de Thor nos quadrinhos
Imagem: Reprodução

Em 2018, a atriz ironizou melhor direção "só de homens" no Globo de Ouro, mostrando-se novamente a favor de mais mulheres dirigindo na indústria.

Desde que ela havia rompido com o grande estúdio, a Marvel entretanto se mostrou disposta a contratar mais mulheres para dirigir seus longas a exemplo de "Capitã Marvel" (2019) com Anna Boden ao lado do marido Ryan Fleck; "Viúva Negra" (2021) de Cate Shortland; e "Os Eternos" (2021) com Chloé Zhao, de "Nomadland" (2020).

Na última semana, foi divulgado o primeiro teaser de "Thor: Amor e Trovão", o filme que Portman retorna com destaque ao Universo Cinematográfico Marvel dando vida à Poderosa Thor, interpretando Jane Foster.