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Âncora da Band diz que acidente de Boechat foi assustador: 'Insubstituível'

Eduardo Oinegue é âncora do "Jornal da Band" - Band
Eduardo Oinegue é âncora do "Jornal da Band" Imagem: Band

Colaboração para Splash, em Maceió

23/03/2022 16h53

O jornalista Eduardo Oinegue, que assumiu o comando do "Jornal da Band" após a morte de Ricardo Boechat em fevereiro de 2019, afirmou que o apresentador é "insubstituível".

Em entrevista ao podcast Flow, Oinegue classificou o acidente de helicóptero sofrido por Boechat como algo "assustador". Segundo contou, antes do ocorrido, ele já havia sido convidado pelo presidente da Band, Johnny Saad, para apresentar um programa na rádio BandNews FM e também "Jornal da Noite" na TV, mas, dado o cenário que se apresentou, ele foi para o "Jornal da Band".

"Eu ia para o 'Jornal da Noite', comecei a fazer os treinamentos... E aconteceu o acidente que a gente sabe... Ele era o camisa 10, o Pelé, é uma coisa impressionante e a rapidez, a facilidade, ele era um maestro ali brincando com as palavras, com muita facilidade, com muita elegância, duro às vezes, impiedoso, mas também generoso, e com os colegas um moleque, no bom sentido, ele brincava com todo mundo... Então aquilo ali [o acidente] foi assustador, assustador. Agora alguém tinha que apresentar o 'Jornal da Band', e eu fui convidado... Eu estreei meses depois, só posso agradecer a confiança da Band em me entregar essa responsabilidade... Agora não existe substituir, já ouvi essa pergunta: 'Ah, qual é a pressão de substituir o Boechat?' Não existe substituir o Boechat", declarou.

Na entrevista, Eduardo Oinegue disse que conhecia Ricardo Boechat desde os anos 1990 e lembrou que o apresentador tinha uma agenda repleta de números de personalidades.

"Ele tinha uma agenda de telefone, um negócio desse tamanho, e uma vez eu perguntei para ele assim: 'Ô Boechat, essa agenda aí é valiosa, né?' Ele falou: 'Não, não. Eu posso te dar essa agenda, sabe por quê? Porque [o importante] é quem liga'. É verdade, né? O importante é quem liga, não se importa se tem o telefone", contou.