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Valéria Zoppello, ex de Dinho dos Mamonas, ainda vive no local do acidente

Valéria Zopello, ex de Dinho, ainda vive no mesmo local do acidente dos Mamonas Assassinas - Reprodução
Valéria Zopello, ex de Dinho, ainda vive no mesmo local do acidente dos Mamonas Assassinas Imagem: Reprodução

Daniel Palomares

De Splash, em São Paulo

02/03/2022 14h47

Há 26 anos, morriam os Mamonas Assassinas, fenômeno absoluto da década de 1990, em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, em São Paulo.

Com a vida marcada pela tragédia, Valéria Zoppello, namorada de Dinho na época, acabou não realizando os sonhos que tinha ao lado do rapaz e até hoje vive na região da Serra, local onde ocorreu o acidente, e recorda os momentos ao lado do ex.

Hoje, Valéria postou uma foto ao lado do antigo namorado e o homenageou no aniversário de morte. "26 anos de saudade. Amor eterno".

Sonhos interrompidos

O namoro de Dinho e Valéria foi curto, porém intenso. Os dois ficaram juntos por oito meses e com apenas 32 dias de namoro, ele a pediu em casamento. Com dois meses, passou a morar na casa dos pais dela.

"Nossa vida já estava traçada: casar no fim deste ano, acompanhar o grupo na próxima turnê e ter um filho", contou Valeria em entrevista a "Folha de S. Paulo" em 1996, um mês após a morte do namorado.

Hoje com 48 anos, a vida de Valéria seguiu outros rumos. Ela ainda mora na Serra da Cantareira, onde aconteceu o acidente, mas nunca se casou ou teve filhos. "Minha vida sempre foi tão dinâmica que não coube ter filhos e agora passou do tempo. Mas isso não me incomoda, é uma opção", disse, em entrevista à revista "Veja" em 2016.

Fotógrafa profissional, ela trabalhou como atriz, modelo e até piloto de automobilismo. Viveu por alguns anos na Itália até voltar a se fixar no Brasil.

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Valéria Zoppello e a família de Dinho, dos Mamonas Assassinas
Imagem: Reprodução/Instagram

Lembrança eterna

Até hoje, Valéria mantém contato com a família de Dinho. Em registro do Instagram do ano passado, a fotógrafa relembrou um encontro com os pais do cantor, Hildebrando e Célia, sua irmã, Grace, e sua sobrinha, Alecssandra. "É família e vai ser para sempre", contou à "Veja".

Na época da morte do cantor, ela chegava a receber 50 cartas por dia de fãs do grupo. Valeria guarda o que recebeu até hoje e ainda as abre para ler vez ou outra. "É uma história triste, uma tragédia. Até eu morrer, se não perder a memória, vou lembrar disso", disse na entrevista de 2016.

No mês da morte do namorado em 1996, Valéria disse acreditar que os dois ainda se reencontrariam. "Amar como a gente se amou, só uma vez na vida. São laços eternos. Posso até me apaixonar de novo, mas a pessoa que estiver comigo vai ter que aceitar o Dinho também comigo", contou a Mauricio Stycer para a "Folha".

Depois de muitos anos, decidi que, para preservar tudo de bom que eu tinha vivido, eu precisava me calar. Eu não vivo ligada a isso. Tomei essa decisão de viver a minha vida e guardar essa história na caixinha dourada das minhas memórias e ali vai ficar

concluiu Valéria à "Veja"