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Milla Jovovich comenta invasão russa à Ucrânia: 'Coração partido'

Milla Jovovich comentou o conflito entre Rússia e Ucrânia em post no Instagram - AFP
Milla Jovovich comentou o conflito entre Rússia e Ucrânia em post no Instagram Imagem: AFP

De Splash, em São Paulo

26/02/2022 19h53

A atriz Milla Jovovich, que nasceu em Kiev, comentou o conflito entre Rússia e Ucrânia e disse estar com o "coração partido".

Em publicação no Instagram, a estrela de "Resident Evil" falou sobre o horror que é observar o país do leste europeu sendo destruído.

"Meu país e pessoas sendo bombardeadas. Amigos e familiares escondidos. Meu sangue e minhas raízes vêm da Rússia e da Ucrânia. Estou dividida em dois enquanto observo o horror se desenrolando, o país sendo destruído, famílias sendo deslocadas, toda a sua vida se tornando fragmentos carbonizados ao seu redor", escreveu.

Além do post emocionante, ela também direcionou os seguidores para um link com organizações, como o Fundo Humanitário da Ucrânia, que estão ajudando o país.

Confira o relato de Milla Jovovich na íntegra:

Estou com o coração partido e mudo tentando processar os eventos desta semana em minha terra natal, a Ucrânia. Meu país e pessoas sendo bombardeadas. Amigos e familiares escondidos. Meu sangue e minhas raízes vêm da Rússia e da Ucrânia. Estou dividida em dois enquanto observo o horror se desenrolando, o país sendo destruído, famílias sendo deslocadas, toda a sua vida se tornando fragmentos carbonizados ao seu redor. Lembro-me da guerra na antiga Iugoslávia, terra natal de meu pai, e das histórias que minha família conta sobre o trauma e o terror que vivenciaram. Guerra. Sempre guerra. Líderes que não podem trazer a paz. O rolo compressor sem fim do imperialismo. E sempre, as pessoas pagam com derramamento de sangue e lágrimas.

Conflito Rússia x Ucrânia

Na última quinta-feira (24), a Rússia iniciou uma operação militar de invasão à Ucrânia. Após o início das mobilizações russas, houve registro de explosões e ataques a unidades de fronteiras ucranianas, além de movimentações de tanques.

As ofensivas da Rússia fizeram as sirenes de emergência dispararem na Ucrânia e o presidente Volodymyr Zelensky adotar lei marcial no país.

Em comunicado divulgado horas após os ataques russos, o Kremlin declarou que a operação militar contra a Ucrânia durará o tempo que for necessário, dependendo de seus "resultados" e de sua "relevância", estimando que os russos apoiarão tal ofensiva.

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