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Paulo Coelho rebate 'chefe da Rouanet' que o chamou de maconheiro: 'Surtou'

Paulo Coelho rebateu André Porcincula - Reprodução
Paulo Coelho rebateu André Porcincula Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em Maceió

14/02/2022 11h17

O escritor Paulo Coelho disse que o secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, responsável pelo orçamento da Lei Rouanet, "surtou" nas redes sociais, em meio as cobranças por uma resposta sobre o gasto de R$ 39 mil de Mario Frias, durante uma viagem a Nova York no ano passado. Antes, André chamou o autor de "maconheiro e idiota".

Por meio de seu perfil no Twitter, Coelho respondeu um seguidor que disse que André e demais integrantes da secretaria de Cultura do governo federal sentiram as críticas feitas pelo escritor a Mario Frias e, por esse motivo, Porciuncula desceu o tom.

"Eu vi agora quando o André Porciuncula teve um surto e passou a tuitar sobre maconha (está na excelente bio 'O Mago', de F. Morais). Mas os recibos prometidos Mario Frias não mostrou nem para o Jair Bolsonaro", escreveu Paulo Coelho, ao rebater as críticas do responsável pela Rouanet.

Ontem, Paulo Coelho repercutiu a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a ida de Mario Frias e André Porciuncula em uma viagem do governo à Rússia, e chamou os secretários de "palermas".

"Finalmente uma boa decisão de Bolsonaro: limar os palermas Frias e Porcincula, que prometem e não mostram os recibos da mamata da viagem aos EUA, de continuar o turismo tosco", publicou.

Em resposta, o secretário escreveu: "Maconheiro, palerma é você. A viagem foi remarcada devido as tensões na região, mas ainda iremos, temos acordos culturais internacionais para celebrar com a Rússia e Hungria. E idiota, eu não fui para NY, Mário fez uma delegação pequena e econômica."

O anúncio da suspensão da viagem de Frias ocorreu um dia após o representante do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), o subprocurador Lucas Furtado, pedir a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias da viagem de Frias a Nova York, em dezembro do ano passado, que custou R$ 39 mil aos cofres públicos.

Segundo o Portal da Transparência, a viagem aconteceu para que o secretário discutisse "um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte" com o lutador de jiu-jitsu brasileiro Renzo Gracie. Ele foi acompanhado de seu adjunto, Hélio Ferraz, impondo novo custo de R$ 39 mil ao erário.

Pressionado, Mario Frias fez uma live nas redes sociais e disse que a viagem aos Estudos Unidos visou trazer o "método da Broadway" para o setor cultural brasileiro.