Ariadna expõe comentários transfóbicos de irmão de Jade Picon
Depois de ter declarado que não comentaria mais o "BBB 22", Ariadna usou o Twitter para expor comentários transfóbicos de Leo Picon, irmão de Jade.
Em publicação de 2010, o empresário e influenciador digital usou o termo pejorativo "traveco" e disse que sentia "vontade de matar".
Odeio quando passo no Jóquei de noite e tem um monte de 'traveco' com o pa* de fora, isso me da vontade de matar eles.
Já em uma publicação de 2011, Leo se referiu diretamente à Ariadna, dizendo:
"Eu fico imaginando se a Ariadna (travesti) pegar alguém, imagina a cara de c* que o cara ia ficar quando ele descobrir que ela é traveco."
Essa não é a primeira vez que Leo Picon se envolve em uma polêmica por falas transfóbicas. No ano passado, ele foi questionado por um seguidor se já havia beijado um homem, e usou de preconceito em sua resposta: "Sim. Em 2015. Beijei um homem em Madrid. Estava com o Gil Cebola, Jota Amancio, Alvaro Costa e o pai do Neymar. Aí eu beijei o transsexual mais famoso da Espanha numa balada sem saber que era uma trans. Aí me contaram e eu fiquei triste por ser enganado. Mas foi legal. Valeu a pena. Recomendo".
Por que termo 'traveco' não deve ser usado?
Antes de começar a explicar os motivos desse termo ser ofensivo, é preciso que você entenda que travestis são pessoas que, por não se identificarem com o gênero de nascimento, optam por assumir um gênero diferente do que foi designado.
Mesmo sendo exclusivamente feminino, travestis têm uma identidade de gênero própria. Ou seja, a pessoa pode não se identificar como mulher, mesmo que sua aparência pareça ser feminina. Lembrando que existem travestis que não se identificam como mulheres, assim como existem mulheres trans que se identificam como travestis.
Após a apresentação do conceito principal, o principal conceito, vamos à explicação do uso da palavra 'traveco'. Na língua portuguesa, o diminutivo 'eco' normalmente acrescenta uma conotação pejorativa e negativa à palavra.
Além disso, o termo invalida uma luta de anos travada em prol de conseguir o respeito e a dignidade que travestis merecem. Em suas conversas, não utilize 'traveco' para se referir a elas. Troque por LGBTQIA+ ou, simplesmente, por travesti. Na dúvida, pergunte por qual pronome e de qual forma a pessoa deseja ser chamada e pronto.
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