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Julia Lemmertz diz que vídeo íntimo de Alexandre Borges foi uma 'sacanagem'

Colaboração para Splash, em Alagoas

09/01/2022 09h14Atualizada em 10/01/2022 17h07

A atriz Julia Lemmertz, de 58 anos, falou sobre o vídeo íntimo de seu ex-marido, o ator Alexandre Borges, de 55, em que ele surge acompanhado por mulheres transsexuais, divulgado nas redes sociais em 2016, e disse ter considerado a gravação uma "sacanagem".

"Achei uma sacanagem. Quantas coisas fiz quando era jovem, imagina se tivesse alguém na minha cola. Mas não penso mais nisso", declarou a artista em entrevista à Ela.

Julia Lemmertz e Alexandre Borges se casaram em 1993 e anunciaram a separação em 2015 — juntos, eles são pais de Miguel, de 21 anos. Questionada se permanece amiga do ex-marido, a atriz pontuou que o divórcio "foi um impacto" e, anos depois, ela segue "processando" a separação, porém, ressalta, não tem pretensão de voltar a se unir em matrimônio nos moldes tradicionais.

"Eu e Alexandre ainda estamos num processo de descolamento. Independentemente de quem termina, se você passa tanto tempo ao lado de uma determinada pessoa, é porque ela importa. Se separar nesse contexto é como sair de um trem em movimento e ficar parada na estação pensando para onde ir. Mas estou bem, inteira, gostando de ser solteira. Amo o Alê, um cara extraordinário e meu amigo para a vida toda. Uma coisa eu sei: nunca mais me casarei nos moldes do meu casamento com ele. É algo que não almejo. Sou romântica, achei que era para sempre", contou.

Alexandre Borges teve um vídeo íntimo divulgado na internet em 2016 e, na ocasião, o famoso disse ao Extra que a filmagem, "divulgada indevidamente", trata-se de "um encontro casual com três pessoas depois de uma festa". "Não existe nenhum tipo de relação sexual, orgia e consumo de cocaína com as pessoas envolvidas", afirmou.

Na entrevista, Julia Lemmertz também falou sobre a sexualidade da mulher depois dos 40 anos, e pontuou que, sim, a libido muda, "mas ao mesmo tempo fica incrível". Segundo a famosa, a maturidade traz um maior conhecimento de seus gostos, daquilo que lhe dá prazer, além de fazer com que se sinta "menos aflita e menos afoita".

"O que acho uma pena é viver num mundo ainda tão machista. O homem completa 60 anos e ninguém se espanta. E ainda falam: 'Olha como ele está gato, todo grisalho'. Vá tomar banho! É um coroa também, e está tudo bem", frisou.

Críticas a Bolsonaro

Politicamente ativa e sem medo de se posicionar, Julia Lemmertz afirmou que não votou no presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem ela fez duras críticas, seja pela gestão em meio à pandemia de coronavírus, ou pela atuação do governo federal em outras áreas, como a ambiental, frente ao posicionamento recorrente do mandatário em negar a destruição da floresta Amazônia.

"É muito grave tudo que está acontecendo no Brasil. Dizer que a Amazônia não está queimando, que é invenção das ONGs, afirmar que a ditadura militar não existiu. Como assim? Fui criada numa família politizada, o segundo marido da minha mãe foi preso e torturado durante a ditadura. A condução da pandemia pelo governo Bolsonaro é um acinte. Nessa polêmica, neutro é xampu. Prefiro não ser considerada uma atriz que vende coisas que possam ser rentáveis do que me calar", disse.

Não concordo com nada disso, não votei nessa pessoa. Por outro lado, o Instagram virou um campo de batalha e começaram a me agredir. E eu a rebater, a responder. Usei de humor e compaixão, mas aquilo começou a me fazer mal fisicamente. Em setembro, publiquei uma foto minha aos 18 anos, na primeira vez em que subi ao palco, e avisei que deixaria de fazer postagens políticas. Não vou mais dar camisa para esse pessoal. Julia Lemmertz