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Alinne Moraes sobre 'shippe' com Cauã em 'Um Lugar ao Sol': 'Não somos nós'

Alinne Moraes mostra clique com Cauã Reymond nos bastidores de gravação de nova novela de Lícia Manzo - Reprodução/Instagram
Alinne Moraes mostra clique com Cauã Reymond nos bastidores de gravação de nova novela de Lícia Manzo Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash

23/12/2021 12h18

A relação entre Christian (Cauã Reymond) e Bárbara (Alinne Moraes) é um dos pontos mais controversos de "Um Lugar ao Sol", obra de Lícia Manzo que se encontra desde novembro em exibição no horário nobre da Globo.

Enquanto alguns desaprovam a dinâmica mutuamente desonesta com que o irmão de Renato (Cauã Reymond) e sua esposa conduzem seu relacionamento, outros torcem pela chance de um final feliz entre o casal. Para a intérprete de Bárbara, a existência de uma torcida de parte da plateia não chega a ser surpresa.

"Ela é abusada e é vítima nessa relação. Acha que está com uma pessoa enquanto, na realidade, se entrega a um desconhecido. O público se envolve com a personagem e uma boa parte acompanha a história pela perspectiva dela, como ela vê, como ela deseja. De algum modo, o público torce e embarca no "amor" equivocado dela", analisa Alinne Moraes, 39 anos, em entrevista ao jornal "O Globo".

O fato de agradar fazendo par com Cauã Reymond, 41, com quem foi casada há quase duas décadas, não é visto de forma alguma como um fator incômodo para a atriz.

"Não tem como 'shippar' eu e o Cauã porque não somos nós. São os personagens de uma ficção. Aquelas vidas não são as nossas. 'Shippam' o casal da novela, da tela, daquele contexto, com aquele figurino. Eu não sou a Bárbara e ele não é o Christian/Renato. De toda forma, causar essa reação me diz que fiz bem meu trabalho", acredita.

Na trama da telinha, Bárbara é uma mulher de índole dúbia, que usa seu poder e riqueza para usurpar a autoria das criações literárias de Janine (Indira Nascimento), uma jovem sem recursos que por acaso cruzou seu caminho. Interpretar papéis assim, tão diferentes de si própria, é visto por Alinne como uma missão instigante.

"Os diferentes são sempre mais instigantes. Gosto de me colocar no lugar da personagem e imaginar o que a faz tomar determinadas atitudes. Gosto de me aprofundar nos seus sentimentos, nas suas histórias. Só assim consigo emocionar e contar essas histórias que não são minhas", resume.